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PACÍFICO NOROESTE
Pesquisa científica é marca do aquário
Vancouver Aquarium Marine Science Center, dos anos 1950, recria fundo do mar da Colúmbia Britânica
DO ENVIADO ESPECIAL A VANCOUVER
Os shows com as baleias beluga que espirram água e os golfinhos acrobáticos dominam a
atenção dos visitantes. Mas o
aquário de Vancouver (www.vanaqua.org), lar de 70 mil
animais marinhos e de água
doce, é destaque mundial menos pela atividade quase circense explorando mamíferos
marinhos, ora polêmica, e mais
pelo conhecimento científico
que encerra desde 1956.
Localizado no parque Stanley, aberto das 9h30 às 20h de
junho a setembro e das 10h às
17h30 entre outubro e abril, o
local se chama, na realidade,
Vancouver Aquarium Marine
Science Center. Ocupa 9.000
m2 e tem em seus tanques 9,5
milhões de litros de água.
Uma novidade mundial
quando aberto, nos anos 1950,
foi o primeiro aquário público
do Canadá e teve entre seus
fundadores os oceanógrafos
Carl Lietze, Wilbet Clemens e,
principalmente, Murray Newman, que presidiu a instituição
desde a fundação até 1993.
É visitado por 900 mil pessoas por ano e, curiosamente, é
bastante voltado para a pesquisa com invertebrados e anfíbios, além de pássaros e cobras.
Nesse capítulo, é impressionante a pesquisa que o aquário
faz com sapos.
Patrocinador de cientistas,
voltado ainda para o resgate e a
reabilitação de animais encontrados em perigo na natureza, o
aquário de Vancouver explica
em filmes e vídeos interativos
detalhes da natureza subaquática da região, mostrando a fauna das costas da Colúmbia Britânica e do Ártico canadense.
Ali há focas e lontras, polvos
imensos, águas-vivas, algas e
plânctons. A iluminação é especial, dando destaque aos seres vivos e aspecto quase cênico aos aquários.
Numa outra ala, aberta em
1983 pela rainha Elizabeth 2ª,
da Inglaterra, o assunto são a
fauna e a flora da floresta Amazônica. O espaço reproduz o calor abafado da mata, tem pássaros soltos e peixes enormes, como pirarucus de 200 kg.
Em outra, o tema é o Pacífico, com seus recifes de coral,
que está reproduzido com tubarões e peixes multicoloridos
originários da Austrália e do
Havaí.
(SILVIO CIOFFI)
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