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O PIONEIRO
Alberto Cidraes fez parte do grupo pioneiro
Português desbravou a arte japonesa
DA ENVIADA ESPECIAL
Arquiteto, designer, ceramista. Cada um chama Alberto Cidraes de um jeito. Esse português do Alentejo saiu de sua
pátria nos anos 70 rumo ao Japão, com uma bolsa do governo oriental para estudar a arquitetura tradicional do país.
Lá, conheceu núcleos da cerâmica tradicional japonesa.
"Entusiasmei-me com essa arte." Como não queria ficar no
Japão, ele arquitetou com a então mulher e dois amigos japoneses a vinda ao Brasil para
montar um ateliê.
Em 1975, Cidraes, Maria Estrela (sua mulher), Mieko Ukeseki, seu então marido Toshiyuki e dois irmãos paulistanos
chegaram a Cunha. Lá, ergueram o primeiro forno noborigama do Brasil e montaram o
ateliê Matadouro, onde hoje
funciona a Casa do Artesão.
Hoje, Cidraes é o único ceramista de Cunha que dá cursos
da técnica japonesa. Ele espera,
até 2005, montar uma escola de
arquitetura, design e cerâmica
na cidade. Nos últimos nove
anos, Cidraes esteve no Japão,
dando aulas de design digital
em uma universidade.
(HL)
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