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São Paulo, segunda-feira, 13 de outubro de 2003

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O PIONEIRO

Alberto Cidraes fez parte do grupo pioneiro

Português desbravou a arte japonesa

DA ENVIADA ESPECIAL

Arquiteto, designer, ceramista. Cada um chama Alberto Cidraes de um jeito. Esse português do Alentejo saiu de sua pátria nos anos 70 rumo ao Japão, com uma bolsa do governo oriental para estudar a arquitetura tradicional do país.
Lá, conheceu núcleos da cerâmica tradicional japonesa. "Entusiasmei-me com essa arte." Como não queria ficar no Japão, ele arquitetou com a então mulher e dois amigos japoneses a vinda ao Brasil para montar um ateliê.
Em 1975, Cidraes, Maria Estrela (sua mulher), Mieko Ukeseki, seu então marido Toshiyuki e dois irmãos paulistanos chegaram a Cunha. Lá, ergueram o primeiro forno noborigama do Brasil e montaram o ateliê Matadouro, onde hoje funciona a Casa do Artesão.
Hoje, Cidraes é o único ceramista de Cunha que dá cursos da técnica japonesa. Ele espera, até 2005, montar uma escola de arquitetura, design e cerâmica na cidade. Nos últimos nove anos, Cidraes esteve no Japão, dando aulas de design digital em uma universidade. (HL)


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