A caminho das atrações culturais da capital do Estado do Amazonas, conheça as praias da Lua e do Tupé

Gustavo Villas Boas/Folha Imagem

O Teatro Amazonas, inaugurado em 1896, durante o primeiro ciclo da borracha; além de assistir a espetáculos, é possível fazer visitas guiadas no local

NA AMAZÔNIA

Indo a Manaus, anote mais programas na agenda além da visita ao famoso encontro das águas dos rios Negro e Solimões -que formam o Amazonas, a 10 km da capital. O mais que centenário Teatro Amazonas, inaugurado em 1896 e hoje restaurado, mostra a riqueza que a região atraiu durante o ciclo da borracha.
O teatro pode ser visitado durante o dia, em um didático passeio que conta sua história e custa R$ 10, ou durante a noite, quando existe a possibilidade de assistir a uma peça de teatro ou a um espetáculo musical.

Museu-cenário
O museu do Seringal, construído como local cenográfico para a gravação do filme luso-brasileiro "A Selva" (2002), é uma reconstituição de um seringal do começo do século 20.
Estão lá a casa do coronel e o armazém do dono do seringal - de onde os seringueiros compravam tudo-, as casas onde os trabalhadores viviam e tratavam o látex que viraria borracha e a capelinha de orações.
Para chegar ao museu, uma opção é contratar um barqueiro no porto conhecido como marina do David, no final da praia de Ponta Negra.
No caminho até lá, enormes áreas do Exército e da Marinha são sucedidas por mansões e prédios modernos quase à beira do rio. O custo da viagem de barco depende do número de pessoas e do itinerário.
Antes de chegar ao museu, é possível parar na praia da Lua, uma das faixas de areia à beira do rio Negro, que possui quiosques que vendem peixes, sucos, cerveja e outras bebidas.
Se o objetivo é ficar afastado do agito, evite essa praia durante os finais de semana. Um pouco mais para a frente, há a opção da praia do Tupé, local ainda com pouca interferência do homem.
Resorts na selva
Se a idéia for passar uns dias nos arredores de Manaus, uma boa idéia são os hotéis de selva, também chamados de jungle lodges. (GUSTAVO VILLAS BOAS)