São Paulo, quinta-feira, 13 de novembro de 2008

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Foco

Na Amazônia, transporte inclui passeio em canoa motorizada ou de voadeira

Quem se arrisca a viajar dirigindo encontra estrada esburacada e sem acostamento ou caminhos de terra

NA AMAZÔNIA

Com um território gigantesco -apenas os Estados do Pará e do Amazonas ocupam cerca de 30% da área brasileira-, com inúmeros rios e infra-estrutura precária, o transporte pela Amazônia é renhido. Muitas vezes, depende de negociação direta com uma pessoa comum, que faz as vezes de táxi -seja sobre quatro rodas, seja na água. Para quem vai de avião, muitos aconselham a viagem de dia -não por motivo de segurança, mas sim para admirar a paisagem vista de cima. Mas a passagem, nesses casos, costuma ser mais cara.

Passeio manauara
O aeroporto de Manaus oferece boa estrutura de lojas e opções de alimentação.
Distante do centro da cidade, vale a pena contratar o serviço de transfer do hotel na chegada e na volta.
Os táxis em frente ao aeroporto começam oferecendo a viagem por preços muito mais altos do que os pagos pelo taxímetro, e a negativa do turista em embarcar resulta rapidamente em descontos.
Já o aeroporto de Santarém surpreende pelo tamanho pequeno e a aparência de acanhada estação rodoviária.
Quem pretende ficar em Alter do Chão não precisa passar por Santarém -o aeroporto é praticamente no meio do caminho entre a vila e a cidade. Também vale a pena contratar o transfer.
Existe, ainda, uma linha de ônibus regular entre os dois locais. Ir da praça principal de Alter ao centro de Santarém demora cerca de uma hora.

Via rodoviária
A Folha percorreu mais de 100 km na rodovia BR-319, que liga Manaus a Porto Velho, capital de Rondônia.
De Manaus até Castanho Careiro, a BR-319 é quase toda asfaltada, ainda que existam buracos. Mas o maior problema é a falta de acostamento. Os fatores, somados às chuvas torrenciais comuns na região, criam um ambiente inseguro. Já as estradas de terra na região de Alter do Chão são razoáveis para um carro comum de passeio.

Sobre as águas
As lanchas, ou voadeiras, comuns em Manaus, Alter do Chão e no rio Tupana, inspiram confiança. A maioria é dotada de colete salva-vidas e parece estar em boas condições. As canoas motorizadas podem ser mais incômodas. É um pouco difícil se mexer para mudar a posição das pernas e, para quem não está acostumado, é quase impossível de ficar de pé. (GVB)


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