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Foco
Na Amazônia, transporte inclui passeio em canoa motorizada ou de voadeira
Quem se arrisca a viajar dirigindo encontra estrada esburacada e sem acostamento ou caminhos de terra
NA AMAZÔNIA
Com um território gigantesco -apenas os Estados do
Pará e do Amazonas ocupam
cerca de 30% da área brasileira-, com inúmeros rios e infra-estrutura precária, o
transporte pela Amazônia é
renhido. Muitas vezes, depende de negociação direta
com uma pessoa comum, que
faz as vezes de táxi -seja sobre quatro rodas, seja na
água. Para quem vai de avião,
muitos aconselham a viagem
de dia -não por motivo de segurança, mas sim para admirar a paisagem vista de cima.
Mas a passagem, nesses casos, costuma ser mais cara.
Passeio manauara
O aeroporto de Manaus
oferece boa estrutura de lojas
e opções de alimentação.
Distante do centro da cidade, vale a pena contratar o
serviço de transfer do hotel
na chegada e na volta.
Os táxis em frente ao aeroporto começam oferecendo a
viagem por preços muito
mais altos do que os pagos pelo taxímetro, e a negativa do
turista em embarcar resulta
rapidamente em descontos.
Já o aeroporto de Santarém
surpreende pelo tamanho pequeno e a aparência de acanhada estação rodoviária.
Quem pretende ficar em
Alter do Chão não precisa
passar por Santarém -o aeroporto é praticamente no
meio do caminho entre a vila
e a cidade. Também vale a pena contratar o transfer.
Existe, ainda, uma linha de
ônibus regular entre os dois
locais. Ir da praça principal de
Alter ao centro de Santarém
demora cerca de uma hora.
Via rodoviária
A Folha percorreu mais de
100 km na rodovia BR-319,
que liga Manaus a Porto Velho, capital de Rondônia.
De Manaus até Castanho
Careiro, a BR-319 é quase toda asfaltada, ainda que existam buracos. Mas o maior
problema é a falta de acostamento. Os fatores, somados
às chuvas torrenciais comuns
na região, criam um ambiente inseguro. Já as estradas de
terra na região de Alter do
Chão são razoáveis para um
carro comum de passeio.
Sobre as águas
As lanchas, ou voadeiras,
comuns em Manaus, Alter do
Chão e no rio Tupana, inspiram confiança. A maioria é
dotada de colete salva-vidas e
parece estar em boas condições. As canoas motorizadas
podem ser mais incômodas. É
um pouco difícil se mexer para mudar a posição das pernas e, para quem não está
acostumado, é quase impossível de ficar de pé.
(GVB)
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