São Paulo, quinta-feira, 15 de março de 2007

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FRONTEIRA DA ÍNDIA

Viajante descansa do caos indiano na equipada Udaipur

Cidade que já serviu de cenário para filme do agente 007 lota na alta temporada, de novembro a março

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NA ÍNDIA

Conhecida como a "Veneza do Oriente", Udaipur é um dos destinos favoritos de viajantes -muitos em lua-de-mel-, que aproveitam os hotéis suntuosos, a infra-estrutura acima da média para a região e o romantismo inigualável dessa cidade.
Às margens do lago Pichola, cercado de hotéis e de pousadas, surgem palácios com torres e cúpulas, escadarias, templos e havelis (mansões).
Udaipur é o lugar para descansar por algum tempo do caos indiano sem sair da Índia. Também é conhecida como um importante centro cultural e artístico, com espetáculos de dança e música regional, pinturas em miniatura e a oportunidade de desfrutar os sabores da culinária indiana em bons restaurantes com vista para o lago.

Hotel à James Bond
Recentemente, para desespero da indústria turística local (e dos visitantes), o lago vem tendo longos períodos de seca. Com a falta de água, fica possível caminhar até o Lake Palace, antigo palácio de verão da nobreza que é hoje um dos mais suntuosos hotéis do mundo e, normalmente, uma ilha no meio do lago. Com sorte, uma monção generosa devolve a Udaipur seu esplendor.
A cidade e o hotel foram cenário do filme "Octopussy", do agente britânico 007, fato explorado exaustivamente por pousadas e restaurantes, com exibições diárias das proezas de Roger Moore nas telas.
Dentre as outras locações do filme, estão o palácio da Monção, no topo de um morro nos arredores, com uma vista fenomenal do lago e dos montes, e a companhia quase sempre divertida de macacos.

Alta temporada
A abundância de atrações do Estado também tem seu lado negativo. Na alta temporada de inverno, de novembro a março, as principais cidades da rota turística são tomadas por multidões de visitantes de todos os tipos e lugares. Turistas atraem comerciantes e motoristas de riquixá persistentes. Em determinado momento, o que era para ser descanso pode virar um flagelo cansativo. Quando o circo do turismo finalmente dá nos nervos, é hora de seguir para algum lugar mais tranqüilo. (PEDRO CARRILHO)


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