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FRONTEIRA DA ÍNDIA
Viajante descansa do caos indiano na equipada Udaipur
Cidade que já serviu de cenário para filme do agente 007 lota na alta temporada, de novembro a março
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NA ÍNDIA
Conhecida como a "Veneza
do Oriente", Udaipur é um dos
destinos favoritos de viajantes
-muitos em lua-de-mel-, que
aproveitam os hotéis suntuosos, a infra-estrutura acima da
média para a região e o romantismo inigualável dessa cidade.
Às margens do lago Pichola,
cercado de hotéis e de pousadas, surgem palácios com torres e cúpulas, escadarias, templos e havelis (mansões).
Udaipur é o lugar para descansar por algum tempo do
caos indiano sem sair da Índia.
Também é conhecida como um
importante centro cultural e
artístico, com espetáculos de
dança e música regional, pinturas em miniatura e a oportunidade de desfrutar os sabores da
culinária indiana em bons restaurantes com vista para o lago.
Hotel à James Bond
Recentemente, para desespero da indústria turística local
(e dos visitantes), o lago vem
tendo longos períodos de seca.
Com a falta de água, fica possível caminhar até o Lake Palace,
antigo palácio de verão da nobreza que é hoje um dos mais
suntuosos hotéis do mundo e,
normalmente, uma ilha no
meio do lago. Com sorte, uma
monção generosa devolve a
Udaipur seu esplendor.
A cidade e o hotel foram cenário do filme "Octopussy", do
agente britânico 007, fato explorado exaustivamente por
pousadas e restaurantes, com
exibições diárias das proezas de
Roger Moore nas telas.
Dentre as outras locações do
filme, estão o palácio da Monção, no topo de um morro nos
arredores, com uma vista fenomenal do lago e dos montes, e a
companhia quase sempre divertida de macacos.
Alta temporada
A abundância de atrações do
Estado também tem seu lado
negativo. Na alta temporada de
inverno, de novembro a março,
as principais cidades da rota turística são tomadas por multidões de visitantes de todos os
tipos e lugares. Turistas atraem
comerciantes e motoristas de
riquixá persistentes. Em determinado momento, o que era
para ser descanso pode virar
um flagelo cansativo. Quando o
circo do turismo finalmente dá
nos nervos, é hora de seguir para algum lugar mais tranqüilo.
(PEDRO CARRILHO)
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