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Sorvete de fruta local é um recreio para o paladar
DA ENVIADA ESPECIAL
Se chegar a Belém fora do horário das refeições, aproveite
para dar a largada para a maratona de descoberta do paladar
da cidade de maneira gelada:
procure um quiosque da sorveteria Cairu. Prove todos os sabores que despertarem a curiosidade: murici, taperebá, açaí,
cupuaçu, castanha-do-pará,
queijo bolinha e bacuri.
Esses sorvetes são um contraponto fresquinho ao peso e à
força dos pratos regionais. Dessa maneira, entre as refeições,
eles caem como um relaxamento de papilas gustativas.
O de murici e o de bacuri são
os mais esquisitos. O primeiro
tem um leve gosto de queijo
prato. Ao ouvir o comentário, o
atendente do quiosque da Estação das Docas exclama, à moda
belenense: "Égua, todo mundo
fala isso!". O segundo lembra
banana, mas com alguma coisa
atravessada, difícil de explicar.
Taperebá -ou cajá-, cupuaçu e graviola são fresquinhos,
azedinhos e doces ao mesmo
tempo. O de castanha-do-pará
é bom. Poderia ser melhor se a
castanha não fosse tão moída.
Mas, para amantes das castanhas, o detalhe passa despercebido. Já o de açaí é um sorvete
pesado, massudo, que quase
convence quem o come a pular
a refeição seguinte. A bola de
sorvete custa R$ 2,30 no copo e
R$ 2,40 na casquinha.
(HELOISA LUPINACCI)
CAIRU - há 11 unidades, entre elas,
na Estação das Docas e na travessa
14 de Março, 1.570
Tel.: 0/xx/91/3242-2749
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