São Paulo, quinta-feira, 15 de junho de 2006

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Sorvete de fruta local é um recreio para o paladar

DA ENVIADA ESPECIAL

Se chegar a Belém fora do horário das refeições, aproveite para dar a largada para a maratona de descoberta do paladar da cidade de maneira gelada: procure um quiosque da sorveteria Cairu. Prove todos os sabores que despertarem a curiosidade: murici, taperebá, açaí, cupuaçu, castanha-do-pará, queijo bolinha e bacuri.
Esses sorvetes são um contraponto fresquinho ao peso e à força dos pratos regionais. Dessa maneira, entre as refeições, eles caem como um relaxamento de papilas gustativas.
O de murici e o de bacuri são os mais esquisitos. O primeiro tem um leve gosto de queijo prato. Ao ouvir o comentário, o atendente do quiosque da Estação das Docas exclama, à moda belenense: "Égua, todo mundo fala isso!". O segundo lembra banana, mas com alguma coisa atravessada, difícil de explicar.
Taperebá -ou cajá-, cupuaçu e graviola são fresquinhos, azedinhos e doces ao mesmo tempo. O de castanha-do-pará é bom. Poderia ser melhor se a castanha não fosse tão moída. Mas, para amantes das castanhas, o detalhe passa despercebido. Já o de açaí é um sorvete pesado, massudo, que quase convence quem o come a pular a refeição seguinte. A bola de sorvete custa R$ 2,30 no copo e R$ 2,40 na casquinha.
(HELOISA LUPINACCI)

CAIRU - há 11 unidades, entre elas, na Estação das Docas e na travessa 14 de Março, 1.570 Tel.: 0/xx/91/3242-2749


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