Oferta de comida não se restringe às receitas típicas; há casas italianas, portuguesas e japonesas

DO ENVIADO ESPECIAL A SALVADOR Em Salvador, praticamente tudo se faz comendo. A ida à praia inclui uma casquinha de siri. O pôr-do-sol na baía é acompanhado de carne-de-sol. E, à sombra, a cervejinha vai bem com acarajé.
E quando o paladar do viajante enjoa do dendê, é bom ouvir que houve um crescimento do número de opções de outras culinárias. Agora, fazem sucesso entre os soteropolitanos restaurantes italianos, portugueses e até japoneses. Em quase todos, porém, os pratos têm aquela pimentinha, um toque do tempero baiano ou, no mínimo, um peixinho ou um caranguejo mais do que locais.

Mares navegados
Um dos mais novos integrantes dessa onda de restaurantes é o Buccaneros, aberto no ano passado. Instalado no forte de São Marcelo, cravado na baía de Todos os Santos, tem decoração inspirada em navegações, cartas náuticas, mapas e instrumentos de antigas embarcações. Para chegar ao forte é preciso pegar um barco no terminal turístico marítimo, atrás do mercado Modelo.
O destaque é o carpaccio buccaneros. O preparo leva dez dias com infusão em ervas e pimenta jamaica. O carpaccio pode ser carneiro, boi, salmão ou lagosta. Como prato principal, o peixe terra brasilis é bem servido: badejo ou robalo grelhado após ficar marinando no limão com alho e azeite, servido com risoto de brócolis e purê de banana. O limão predomina, mas não deixa o peixe secar.