São Paulo, quinta-feira, 16 de junho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Bela paisagem recompensa a subida de centenas de degraus DO ENVIADO À ITÁLIA Para quem quer perder o fôlego mais uma vez, é possível subir as centenas de degraus da cúpula e do campanário. Difícil escolher qual das duas subidas encarar, mas a vista do campanário tem a óbvia vantagem de incluir a enorme cúpula de Brunelleschi na foto. Entre a piazza del Duomo e o rio Arno fica o coração da Florença medieval. Aqui é possível passar pela Casa de Dante, observar cópias das estátuas de Donatello, Pisano e Ghiberti enfeitando a igreja de Orsanmichele e visitar as esculturas do Museo del Bargello. Ou simplesmente se perder pelo labirinto de ruas estreitas ladeadas por grandes palácios. Todos os caminhos acabam mesmo levando à piazza della Signoria. Tradicional centro do poder florentino, a praça é cercada por cafés e vive movimentada. Como é proibido fotografar o David de Michelangelo original na Galleria dell'Accademia, a maioria dos turistas contenta-se com a cópia, que fica em frente ao Palazzo Vecchio, sede do governo local. Tanto a estátua como a torre do palácio são também símbolos turísticos. Também fica aqui o Palazzo degli Uffizi, com sua galeria de obras-primas, principalmente da Renascença (www.uffizi.com). As obras faziam parte da coleção particular dos Medici, que, em declínio, as doaram para a cidade de Florença. Para retomar o fôlego depois de todos os "leonardos", "boticellis" e "michelangelos", a melhor pedida é comprar um panino ou um gelato e seguir até a margem do rio Arno. Das várias pontes que atravessam o rio, a Vecchio, com suas joalherias, é a mais famosa e singular. Na outra margem do rio fica o Oltrarno, uma área tão histórica e sedutora quanto o centro, porém mais tranquila. A atração mais popular aqui é o Palazzo Pitti, com seus museus e jardins. Melhor ainda é se aventurar pelas vielas e restaurantes menos turísticos da área. Uma visita a Florença não é completa sem o pôr do sol no Piazzale Michelangelo, também desse lado do rio, de onde se tem a melhor vista panorâmica da cidade. Para os insaciáveis, há muito que fazer além das atrações mais famosas. É possível visitar as basílicas de San Lorenzo, Santa Maria Novella e Santa Croce, entre tantas outras igrejas, museus e palácios, fazer compras ou simplesmente absorver a atmosfera de uma das cidades mais especiais da Europa. (PEDRO CARRILHO) Texto Anterior: Megadestino em si, Florença é ponto de partida para rotas Próximo Texto: Toscana seduz em visita pela primeira (ou enésima) vez Índice | Comunicar Erros

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