São Paulo, segunda-feira, 16 de agosto de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Esquina separa casinha caiada de casebre caído

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma esquina peculiar na rua dos Estudantes, na Liberdade, ilustra a situação das vilas operárias. A vila Suíça se divide em duas partes. Do lado esquerdo, casas pintadas de branco, com detalhes coloridos, esmero e graça. Do lado direito, paredes descascadas, amarelas e aos pedaços.
Da rua dos Estudantes saem outras das vilas do começo do século passado: a travessa Ruggero e a vila dos Estudantes.
Tombada, a travessa Ruggero, cujas casas foram erguidas em 1910, se esforça para não tombar.
As casas estão quase todas alteradas se comparadas ao projeto original, que dava à rua um aspecto uniforme. Os moradores foram acrescentando mais pavimentos, outras janelas e novos revestimentos. Logo no começo da vila, duas casas já viraram ruínas.
A vila dos Estudantes é, entre todas, a que mais desperta a curiosidade no turista. A partir da rua dos Estudantes, avista-se o indício de que a vila é labiríntica: são emaranhados de vielas. No entanto aqui é proibido sair do veículo. "Estamos entre a praça da Sé e o Glicério", explica Carlos Silvério. A região não parece ser das mais seguras. (HL)


Texto Anterior: Autofagia à paulista: Maria Zélia vira palco de espetáculo
Próximo Texto: Restauro da região da Luz engloba vila
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.