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Esquina separa casinha caiada
de casebre caído
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma esquina peculiar na rua
dos Estudantes, na Liberdade,
ilustra a situação das vilas operárias. A vila Suíça se divide em duas
partes. Do lado esquerdo, casas
pintadas de branco, com detalhes
coloridos, esmero e graça. Do lado direito, paredes descascadas,
amarelas e aos pedaços.
Da rua dos Estudantes saem outras das vilas do começo do século
passado: a travessa Ruggero e a vila dos Estudantes.
Tombada, a travessa Ruggero,
cujas casas foram erguidas em
1910, se esforça para não tombar.
As casas estão quase todas alteradas se comparadas ao projeto
original, que dava à rua um aspecto uniforme. Os moradores foram
acrescentando mais pavimentos,
outras janelas e novos revestimentos. Logo no começo da vila,
duas casas já viraram ruínas.
A vila dos Estudantes é, entre
todas, a que mais desperta a curiosidade no turista. A partir da
rua dos Estudantes, avista-se o indício de que a vila é labiríntica: são
emaranhados de vielas. No entanto aqui é proibido sair do veículo.
"Estamos entre a praça da Sé e o
Glicério", explica Carlos Silvério.
A região não parece ser das mais
seguras.
(HL)
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