São Paulo, segunda-feira, 17 de junho de 2002

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Instituição reúne acervo de arte contemporânea em prédio onde funcionou uma termelétrica e não cobra ingresso

Tate Modern exibe obras por temas

DO ENVIADO ESPECIAL A LONDRES

Ocupando o prédio da Bankside Power, antiga usina termelétrica desativada na margem sul do rio Tâmisa, a Tate Modern (www.tate.org.uk) herdou a parte contemporânea do acervo da Tate Gallery e se transformou na maior galeria de arte moderna do mundo -fazendo frente aos gigantescos Museum of Modern Art (MoMA), de Nova York, e Centro Georges Pompidou (Beauburg), de Paris.
A Tate Modern consumiu investimentos de US$ 200 milhões. O dinheiro foi usado para transformar a usina projetada por sir Giles Gilbert Scott numa galeria onde as obras não são expostas em ordem cronológica, mas agrupadas por temas.
Os arquitetos suíços Jacques Herzog e Pierre de Meuron, autores do projeto da Tate Modern, subverteram, assim, a museologia, possibilitando que obras de arte de diferentes escolas e épocas sejam expostas lado a lado.
Criaram uma galeria de diversas alas: uma voltada à natureza e às paisagens; outra cujo tema é a vida; um andar dedicado ao cinema e às artes relacionadas à ótica; além de duas sessões que enfocam o corpo humano e temas ligados à memória, à história e à sociedade. Ao todo, o complexo tem 88 galerias, onde não faltam obras de artistas como Pollock, Ducham, Giacometti e Picasso.
Funcionando de domingo a quinta, das 10h às 18h, e às sextas e aos sábados, das 10h às 22h, a Tate Modern não cobra ingresso, mas vive cheia de gente. O ideal é chegar cedo e ir direto para o Turbine Hall, o velho salão onde ficavam as turbinas da termelétrica, cujo pé-direito, de 38 metros de altura, comporta exposições de esculturas gigantescas.
(SILVIO CIOFFI)


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