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Instituição reúne acervo de arte contemporânea em prédio onde funcionou uma termelétrica e não cobra ingresso
Tate Modern exibe obras por temas
DO ENVIADO ESPECIAL A LONDRES
Ocupando o prédio da Bankside Power, antiga usina termelétrica desativada na margem sul do
rio Tâmisa, a Tate Modern
(www.tate.org.uk) herdou a parte contemporânea do acervo da
Tate Gallery e se transformou na
maior galeria de arte moderna do
mundo -fazendo frente aos gigantescos Museum of Modern
Art (MoMA), de Nova York, e
Centro Georges Pompidou
(Beauburg), de Paris.
A Tate Modern consumiu investimentos de US$ 200 milhões.
O dinheiro foi usado para transformar a usina projetada por sir
Giles Gilbert Scott numa galeria
onde as obras não são expostas
em ordem cronológica, mas agrupadas por temas.
Os arquitetos suíços Jacques
Herzog e Pierre de Meuron, autores do projeto da Tate Modern,
subverteram, assim, a museologia, possibilitando que obras de
arte de diferentes escolas e épocas
sejam expostas lado a lado.
Criaram uma galeria de diversas
alas: uma voltada à natureza e às
paisagens; outra cujo tema é a vida; um andar dedicado ao cinema
e às artes relacionadas à ótica;
além de duas sessões que enfocam o corpo humano e temas ligados à memória, à história e à sociedade. Ao todo, o complexo tem
88 galerias, onde não faltam obras
de artistas como Pollock, Ducham, Giacometti e Picasso.
Funcionando de domingo a
quinta, das 10h às 18h, e às sextas e
aos sábados, das 10h às 22h, a Tate
Modern não cobra ingresso, mas
vive cheia de gente. O ideal é chegar cedo e ir direto para o Turbine
Hall, o velho salão onde ficavam
as turbinas da termelétrica, cujo
pé-direito, de 38 metros de altura,
comporta exposições de esculturas gigantescas.
(SILVIO CIOFFI)
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