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LADO B
Bolso cheio leva a vários ângulos das cataratas
GABRIELA ROMEU
ENVIADA ESPECIAL A FOZ DO IGUAÇU
Quem estiver com o bolso cheio
pode apreciar a imensidão das
275 cataratas de Foz do Iguaçu
por vários ângulos, de dia e à noite: por cima (de helicóptero), de
um lado (no Brasil), do outro (na
Argentina), bem perto (de barco),
sob a luz da lua cheia. Em tupi,
"iguaçu" significa "água grande".
Do lado brasileiro, o visitante
tem uma boa visão das quedas,
que ficam em sua maioria (75%)
em território argentino. Uma das
rampas aproxima os turistas das
cataratas e -que capa de chuva
que nada!- o bom é sentir os
pingos das águas -uma preparação para quem fizer o passeio de
barco. Na volta, com a reforma do
elevador do parque, é preciso encarar uns dez minutos de subida.
O passeio de barco pelas cataratas (R$ 90, incluindo trilha), batizado de Macuco Safári (macuco é
uma ave existente na região), pode ser feito no mesmo dia. Prepare-se para entrar debaixo das
águas, sair ensopado -nem capa
de chuva resolve!- e recarregar
as baterias -é um bom remédio
antiestresse. Os (mais) aventureiros podem ainda fazer rafting nas
corredeiras (a atividade custa
mais R$ 66).
Se a visita acontecer na época de
lua cheia, uma boa opção é andar
à noite na passarela que leva o visitante até a Garganta do Diabo,
no lado argentino. O passeio dura
cerca de duas horas (a partir de R$
48, dependendo do número de visitantes). "É emocionante. A lua
parece uma lâmpada iluminando
as cataratas", define Valdir Pedro
Christ, gerente de vendas da
STTC Eventos e Turismo.
Com ou sem lua cheia, vale visitar a Garganta do Diabo no Parque Nacional Iguazú. A caminhada de 1,3 km por uma ponte suspensa sobre o rio é bastante agradável e nada cansativa. Já no caminho dá para avistar a fumaça
de água que sobe das cataratas devido à força das quedas. Se o dia
estiver ensolarado, pode-se espiar
a água caindo, numa posição privilegiada (de cima).
É ali, bem próximo à garganta,
que está a força das cataratas. Antes o turista pega um trenzinho,
que percorre uma trilha verde. Se
não quiser se molhar demais,
compre uma capa de chuva -no
Brasil ela é mais barata.
A enorme rachadura na região
das cataratas só é avistada sobrevoando a região. O passeio de helicóptero, com duração de dez minutos, custa US$ 60.
Então, se você for de avião a Foz
do Iguaçu, torça para que haja um
tráfego aéreo na chegada à cidade.
Antes de pousar, os pilotos dão
uma voltinha pelas cataratas. É
emocionante. Os assentos da janela são os mais disputados.
Gabriela Romeu viajou a convite do
Bourbon Hotéis & Resorts, da TAM e da
STTC Eventos e Turismo.
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