São Paulo, segunda-feira, 18 de novembro de 2002

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LADO B

Bolso cheio leva a vários ângulos das cataratas

GABRIELA ROMEU
ENVIADA ESPECIAL A FOZ DO IGUAÇU

Quem estiver com o bolso cheio pode apreciar a imensidão das 275 cataratas de Foz do Iguaçu por vários ângulos, de dia e à noite: por cima (de helicóptero), de um lado (no Brasil), do outro (na Argentina), bem perto (de barco), sob a luz da lua cheia. Em tupi, "iguaçu" significa "água grande".
Do lado brasileiro, o visitante tem uma boa visão das quedas, que ficam em sua maioria (75%) em território argentino. Uma das rampas aproxima os turistas das cataratas e -que capa de chuva que nada!- o bom é sentir os pingos das águas -uma preparação para quem fizer o passeio de barco. Na volta, com a reforma do elevador do parque, é preciso encarar uns dez minutos de subida.
O passeio de barco pelas cataratas (R$ 90, incluindo trilha), batizado de Macuco Safári (macuco é uma ave existente na região), pode ser feito no mesmo dia. Prepare-se para entrar debaixo das águas, sair ensopado -nem capa de chuva resolve!- e recarregar as baterias -é um bom remédio antiestresse. Os (mais) aventureiros podem ainda fazer rafting nas corredeiras (a atividade custa mais R$ 66).
Se a visita acontecer na época de lua cheia, uma boa opção é andar à noite na passarela que leva o visitante até a Garganta do Diabo, no lado argentino. O passeio dura cerca de duas horas (a partir de R$ 48, dependendo do número de visitantes). "É emocionante. A lua parece uma lâmpada iluminando as cataratas", define Valdir Pedro Christ, gerente de vendas da STTC Eventos e Turismo.
Com ou sem lua cheia, vale visitar a Garganta do Diabo no Parque Nacional Iguazú. A caminhada de 1,3 km por uma ponte suspensa sobre o rio é bastante agradável e nada cansativa. Já no caminho dá para avistar a fumaça de água que sobe das cataratas devido à força das quedas. Se o dia estiver ensolarado, pode-se espiar a água caindo, numa posição privilegiada (de cima).
É ali, bem próximo à garganta, que está a força das cataratas. Antes o turista pega um trenzinho, que percorre uma trilha verde. Se não quiser se molhar demais, compre uma capa de chuva -no Brasil ela é mais barata.
A enorme rachadura na região das cataratas só é avistada sobrevoando a região. O passeio de helicóptero, com duração de dez minutos, custa US$ 60.
Então, se você for de avião a Foz do Iguaçu, torça para que haja um tráfego aéreo na chegada à cidade. Antes de pousar, os pilotos dão uma voltinha pelas cataratas. É emocionante. Os assentos da janela são os mais disputados.


Gabriela Romeu viajou a convite do Bourbon Hotéis & Resorts, da TAM e da STTC Eventos e Turismo.


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