Memorial Lincoln, monumento Washington, Casa Branca e Biblioteca do Congresso compõem paisagem

DO ENVIADO ESPECIAL A WASHINGTON

Às vezes cínica, quando o assunto é política, Washington é cênica, debruçada sobre o rio Potomac e pontilhada de monumentos cívicos -e marmóreos- de rara beleza: o memorial Lincoln, o monumento Washington, o Capitólio, a Casa Branca, a Biblioteca do Congresso, a catedral e até o cemitério de Arlington.
Mas a capital é informal quando o assunto é passear à beira do rio, em uma caminhada que pode começar em Wa shington Harbor, nos restaurantes à beira do píer, como o folclórico (e algo medíocre) Tony and Joe's (www.tonyandjoes.com), e terminar em Georgetown, onde casas históricas convertidas em lojas ocupam 2 km do canal.
Possivelmente a área comercial mais famosa da capital, a aprazível Georgetown se perfila ao longo da avenida Wisconsin e reúne lojas de renomadas roupas de grife, de antigüidades, de vinhos e até sex shops, como o Pleasure Place (www.pleasureplace.com).
No passado, Abigail Adams, mulher do presidente John Adams, visitou o bairro, em 1800, e afirmou que aquele era "o buraco mais sujo que ela já havia visto".
Mas, se na época o local era sede de armazéns portuários e do comércio de tabaco, hoje seus prédios antigos e restaurados conservam muito da velha alma da cidade.
Na altura do 3.051 da rua M, NW, a Old Stone House (www.nps.gov/rocr/oldstonehouse) é considerada uma das mais antigas edificações de Washington, já que data de 1765. A rua M (ou M street), aliás, é uma das duas ruas principais para comer e passear em Georgetown.
Já na rua N estão algumas das casas construídas no estilo que, no século 18, ficou conhecido como "a arquitetura federal americana", inspirado nas residências georgeanas então edificadas na Inglaterra.
No número 3.017, na residência The Thomas Beall House, de 1794, Jackie Kennedy viveu um ano após o assassinato do marido, ocorrido em Dallas, no Texas, em 1963.
(SILVIO CIOFFI)


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