São Paulo, quinta-feira, 20 de julho de 2006

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SAIBA MAIS

Trilha curta dribla excesso de companhia

DA ENVIADA ESPECIAL

É possível chegar a Machu Picchu de trem, com uma multidão, ou a pé, também com uma galera.
Se for de trem, a partir de Cusco, o viajante gastará quatro horas. Vai chegar a Machu Picchu às 11h. E voltar a Cusco pouco depois das 15h. O bilhete custa US$ 51,50 (R$ 114), ida e volta.
Esse período, das 11h às 15h, é quando Machu Picchu está mais lotado.
Se for a pé, o turista tende a chegar bem cedo, com todas as outras pessoas que fizeram a trilha. E aí vai passar apertado pela porta do Sol.
Qual é o segredo dos incas para passear em paz em Machu Picchu? Maurício Lino, da operadora Pisa Trekking, que fez o caminho 48 vezes, conta o segredo. "Faça a trilha curta em um dia."
A trilha inca curta tem 10 km. Começa no km 102 da ferrovia Cusco-Machu Picchu. O trem passa ali às 10h, e quem vai fazer a caminhada salta. Há subidas e decidas. E chega-se a Machu Picchu às 15h30. Hora em que todo mundo já foi embora.
E quem não quiser caminhar? Esse alguém pode pegar o trem a Machu Picchu. No dia em que chegar, deve fazer outro passeio -pode conhecer as termas de Aguas Calientes ou subir Waynapicchu, a montanha que fica diante de Machu Picchu.
Então, dorme em Aguas Calientes e, no dia seguinte, visita o sítio no primeiro horário, às 6h, e faz o passeio sozinho, enquanto quem vem pela trilha está lá entalado na porta do Sol.

Caminhos
E quem não se importa em caminhar bastante? Fácil. Há dois caminhos possíveis. A trilha inca longa e a trilha de Salcantay.
A primeira dura quatro dias e deve ser feita por quem tem algum preparo físico. Há muitas subidas, e a altitude chega a 4.200 m.
A segunda, a Salcantay, chega a 5.000 m, também demora quatro dias e é muito menos movimentada. Segundo Lino, quem faz a inca também consegue fazer a Salcantay.

Regras
Em todos os casos é preciso ter autorização, pagar um imposto, contratar guia, uma equipe de cozinha. Enfim, montar uma infra-estrutura. Por isso é aconselhável ir com uma agência brasileira. É possível arrumar uma no Peru, em qualquer canto, mas nesse caso o viajante fica sem saber o padrão do serviço contratado. (HL)


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