Locais funcionam exclusivamente durante as festas juninas, que são esticadas até o fim do mês de julho

DO ENVIADO ESPECIAL A SERGIPE

Apesar de as festas juninas de Sergipe serem menos conhecidas do que as de Caruaru (Pernambuco) e de Campina Grande (Paraíba), elas são tradicionais e mobilizam todo o Estado.
Em algumas cidades, há espaços dedicados exclusivamente a essas festas. São os chamados forródromos, que passam o resto do ano ociosos.
As maiores festas acontecem em Aracaju, Estância, Areia Branca e Itaporanga d'Ajuda.
Em Aracaju, o principal evento acontece na orla da praia de Atalaia. É o Arraiá do Povo. A estrutura comporta até 120 mil pessoas. Há uma cidade cenográfica montada ali, remetendo ao visual dos vilarejos interioranos.
Predominam as bandas de forró pé-de-serra, além de apresentações de danças de quadrilha e casamento caipira.
Embora o auge da festa seja no começo de junho, ela segue até o final de julho.
De 15 a 30 de junho, o São João tem outro endereço e outro nome: é o Forró Caju. Passa para a praça Hilton Lopes, onde ficam os três mercados centrais de Aracaju. A festa adquire outras características. É bem mais popular e recebe mais bandas do chamado forró elétrico.

Menos turismo
Em cidades menores, no interior, os festejos juninos têm um caráter menos turístico, permitindo observar com maior clareza a cultura popular. Em Carmópolis, há grupos tradicionais de samba-de-roda e umbigadas. Em São Cristóvão, apresentações de bacamarteiros. Em Capela, Itabaiana e Muribeca, há a festa do Mastro, dedicada a São Pedro. (LEONARDO WEN)


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