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Viagens despertam até vocações
DA REPORTAGEM LOCAL
Eles ficaram tão influenciados
pelas viagens de estudo do meio
feitas na época da escola que resolveram prestar educação física
no vestibular e trabalhar com experiências vividas durante as saídas. Assim aconteceu com Caio
Jundi Nakassima de Souza, 17,
que acaba de entrar na Universidade Estadual de Londrina, e
Marcio Barone, 28, já formado.
Quando estava na quinta série,
Caio foi para Itatiaia numa viagem organizada pela Escola da
Granja Viana, onde estudava, e lá
"escalaminhou" (mistura de escalada com caminhada) o pico das
Prateleiras. Foi seu primeiro contato com o esporte.
No ano passado, no terceiro ano
do ensino médio da mesma escola, Caio voltou para Itatiaia, dessa
vez como monitor dos alunos da
quinta série. "Eu tinha que lidar
com a auto-estima e o apoio emocional das crianças. Eu dizia: "Vai
lá que depois você vai querer voltar umas oito vezes"." Entre uma
excursão e outra, Caio praticou o
esporte em locais como o Petar e
uma pedreira em São Roque.
O primeiranista de educação física acabou virando instrutor de
escalada de uma academia, cargo
que deixou recentemente para estudar educação física. "Sonho em
trabalhar com handebol e abrir
uma academia de escalada. Acho
que dá para conciliar os dois."
A trajetória de Barone foi diferente. Ele viajou para um acampamento com os colegas de turma
na oitava série do Arquidiocesano. "No final do [então] terceiro
colegial, eu quis trabalhar como
monitor de acampamento, sem
ganhar nada mesmo."
Ele então recorreu à Way Out,
que organizara a viagem da oitava
série, e exerceu a atividade por algumas temporadas. Resolveu fazer educação física com o intuito
de se tornar recreador de lazer,
mas hoje é personal trainer.
(MV)
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