São Paulo, quinta-feira, 22 de junho de 2006

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ENTRE NA ONDA/DICAS

Medidas simples afastam problemas

Planejamento garante melhor escolha em navio

DO EDITOR DE TURISMO

A temporada brasileira de cruzeiros só esquenta na virada do ano, mas o planejamento é ferramenta fundamental numa viagem marítima -e as companhias que trazem os transatlânticos iniciam agora venda de pacotes. O mesmo vale para quem, muito além da costa brasileira, sonha com cruzeiros no Mediterrâneo, na Escandinávia, no Caribe ou no Alasca.
Colocar em perspectiva o quanto se quer gastar, as cidades constantes de cada roteiro e o tipo de ambiente/público do navio norteia a escolha e é meio caminho andado.
Assim, verifique o quanto você quer desembolsar e considere que, em geral, os andares mais altos dos transatlânticos oferecem vista melhor. Dependendo do navio, há cabines externas -com e sem varanda- e cabines internas.
Examinar a planta da embarcação para escolher cabines em que não é preciso andar demais por longos corredores, especialmente em embarcações realmente grandes, também ajuda a fazer uma boa escolha.
Comprar com antecedência é sempre bom e, em alguns casos, as companhias marítimas fazem promoções cobrando menos -ou nada- de uma terceira ou quarta pessoa instalada na mesma cabine.
Ao embarcar, é comum que documentos -passaporte ou identidade- fiquem em poder da tripulação. Assim, levar cópias pode ser de grande valia, para que, em terra, o passageiro não fique manietado.
Cartões de crédito internacionais também ajudam a vida, pois, na falta deles, os navios em geral exigem depósito em dinheiro para o consumo a bordo -fundamentalmente bebidas, excursões e compras.
Na última madrugada do cruzeiro, uma lista especificando os gastos durante a viagem é colocada na cabine, por baixo da porta, para o hóspede conferir. Há casos de navios sofisticados em que essa conferência também pode ser feita on-line durante toda a viagem.

Comunicação difícil
Mas lembre-se de que os serviços de internet, por satélite, custam caro e nem sempre são disponíveis quando o navio está em procedimento de atracagem. Em alto-mar, os telefones celulares também não costumam funcionar.
A menos que você não seja um "gregário" inveterado, sequioso por fazer "litros" de novos amigos, uma dica é procurar aproveitar para se divertir utilizando o que o transatlântico oferece em horários mais alternativos.
Há hora do rush para piscina, para descer à terra, para comer. Driblar esses momentos pode ser uma maneira de evitar o estresse e a muvuca de bordo.
Considere desembarcar depois ou antes de todo mundo, se o navio parar longe do porto e o transporte for feito a conta-gotas, com barcos de apoio.
Em relação à mala, é claro que o gabarito do navio e os locais visitados sugerem o que levar. Mas câmera fotográfica e roupas informais para piscina e praia (sandálias, trajes de banho, óculos e touca de natação), além de filtro solar, sempre são essenciais.
Quase sempre há uma noite em que homens usam gravata, e mulheres, vestido de noite -se bem que, no Brasil, há roteiros e navios que dispensam o uso desses trajes.
De todo modo, leve sempre uma roupa mais formal para as festas a bordo e, por outro lado, trajes para andar em terra -sobretudo mochilas, sapatos confortáveis, capinhas de chuva etc. (SILVIO CIOFFI)


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