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ENTRE NA ONDA/DICAS
Medidas simples afastam problemas
Planejamento garante melhor escolha em navio
DO EDITOR DE TURISMO
A temporada brasileira de
cruzeiros só esquenta na virada
do ano, mas o planejamento é
ferramenta fundamental numa
viagem marítima -e as companhias que trazem os transatlânticos iniciam agora venda de
pacotes. O mesmo vale para
quem, muito além da costa brasileira, sonha com cruzeiros no
Mediterrâneo, na Escandinávia, no Caribe ou no Alasca.
Colocar em perspectiva o
quanto se quer gastar, as cidades constantes de cada roteiro
e o tipo de ambiente/público do
navio norteia a escolha e é meio
caminho andado.
Assim, verifique o quanto você quer desembolsar e considere que, em geral, os andares
mais altos dos transatlânticos
oferecem vista melhor. Dependendo do navio, há cabines externas -com e sem varanda- e
cabines internas.
Examinar a planta da embarcação para escolher cabines em
que não é preciso andar demais
por longos corredores, especialmente em embarcações
realmente grandes, também
ajuda a fazer uma boa escolha.
Comprar com antecedência é
sempre bom e, em alguns casos,
as companhias marítimas fazem promoções cobrando menos -ou nada- de uma terceira ou quarta pessoa instalada
na mesma cabine.
Ao embarcar, é comum que
documentos -passaporte ou
identidade- fiquem em poder
da tripulação. Assim, levar cópias pode ser de grande valia,
para que, em terra, o passageiro
não fique manietado.
Cartões de crédito internacionais também ajudam a vida,
pois, na falta deles, os navios
em geral exigem depósito em
dinheiro para o consumo a bordo -fundamentalmente bebidas, excursões e compras.
Na última madrugada do cruzeiro, uma lista especificando
os gastos durante a viagem é colocada na cabine, por baixo da
porta, para o hóspede conferir.
Há casos de navios sofisticados
em que essa conferência também pode ser feita on-line durante toda a viagem.
Comunicação difícil
Mas lembre-se de que os serviços de internet, por satélite,
custam caro e nem sempre são
disponíveis quando o navio está em procedimento de atracagem. Em alto-mar, os telefones
celulares também não costumam funcionar.
A menos que você não seja
um "gregário" inveterado, sequioso por fazer "litros" de novos amigos, uma dica é procurar aproveitar para se divertir
utilizando o que o transatlântico oferece em horários mais alternativos.
Há hora do rush para piscina,
para descer à terra, para comer.
Driblar esses momentos pode
ser uma maneira de evitar o estresse e a muvuca de bordo.
Considere desembarcar depois ou antes de todo mundo, se
o navio parar longe do porto e o
transporte for feito a conta-gotas, com barcos de apoio.
Em relação à mala, é claro
que o gabarito do navio e os locais visitados sugerem o que levar. Mas câmera fotográfica e
roupas informais para piscina e
praia (sandálias, trajes de banho, óculos e touca de natação),
além de filtro solar, sempre são
essenciais.
Quase sempre há uma noite
em que homens usam gravata,
e mulheres, vestido de noite
-se bem que, no Brasil, há roteiros e navios que dispensam o
uso desses trajes.
De todo modo, leve sempre
uma roupa mais formal para as
festas a bordo e, por outro lado,
trajes para andar em terra -sobretudo mochilas, sapatos confortáveis, capinhas de chuva
etc.
(SILVIO CIOFFI)
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