São Paulo, quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

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Mímica desata língua complicada

EM BUDAPESTE

Budapeste é uma cidade tranqüila para passear, com um bom transporte público, e não é difícil se orientar por ela. Fora dos locais turísticos, porém, não é fácil encontrar alguém que fale inglês. O idioma húngaro também não ajuda muito, já que tem origem distinta das línguas indo-européias, de onde vêm o grego e o latim. Rua, por exemplo, é "útca" ou "út". Obrigado é "köszi".
Assim, o visitante pode se enrolar um pouco na hora de comprar um bilhete de metrô (são três linhas), ônibus ou bonde, mas nada que não se resolva com um pouco de mímica e algumas frases decoradas. O bilhete único para todos os meios de transporte custa 185 florins (R$ 1,90). Há ainda cupons com dez bilhetes (1.665 florins, R$ 17) ou mais, além de passes de um a três dias (até 2.500 florins, R$ 25). Não há cobradores nos bondes e no metrô, mas as multas, caríssimas, desestimulam os espertinhos.
O Budapest Pass dá descontos em atrações e acesso a todos os meios de transporte. O de 48 horas custa 5.200 florins (R$ 55), e o de 72 horas, 6.500 florins (R$ 65). A Hungria entrou para a União Européia em 2004. Euros são aceitos em hotéis e em alguns locais turísticos, mas o florim ainda é a principal moeda.
Apesar de a capital ser um lugar relativamente seguro, é bom tomar cuidado com furtos. Não é recomendado pegar táxi na rua.
Qualquer época é boa para visitá-la, mas o inverno pode ser bastante gelado, com horários de funcionamento restritos. (CKT)


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