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Mímica desata língua complicada
EM BUDAPESTE
Budapeste é uma cidade tranqüila para passear, com um bom
transporte público, e não é difícil
se orientar por ela. Fora dos locais
turísticos, porém, não é fácil encontrar alguém que fale inglês. O
idioma húngaro também não ajuda muito, já que tem origem distinta das línguas indo-européias,
de onde vêm o grego e o latim.
Rua, por exemplo, é "útca" ou
"út". Obrigado é "köszi".
Assim, o visitante pode se enrolar um pouco na hora de comprar
um bilhete de metrô (são três linhas), ônibus ou bonde, mas nada que não se resolva com um
pouco de mímica e algumas frases
decoradas. O bilhete único para
todos os meios de transporte custa 185 florins (R$ 1,90). Há ainda
cupons com dez bilhetes (1.665
florins, R$ 17) ou mais, além de
passes de um a três dias (até 2.500
florins, R$ 25). Não há cobradores
nos bondes e no metrô, mas as
multas, caríssimas, desestimulam
os espertinhos.
O Budapest Pass dá descontos
em atrações e acesso a todos os
meios de transporte. O de 48 horas custa 5.200 florins (R$ 55), e o
de 72 horas, 6.500 florins (R$ 65).
A Hungria entrou para a União
Européia em 2004. Euros são aceitos em hotéis e em alguns locais
turísticos, mas o florim ainda é a
principal moeda.
Apesar de a capital ser um lugar
relativamente seguro, é bom tomar cuidado com furtos. Não é
recomendado pegar táxi na rua.
Qualquer época é boa para visitá-la, mas o inverno pode ser bastante gelado, com horários de
funcionamento restritos.
(CKT)
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