São Paulo, quinta-feira, 26 de maio de 2011

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Museu Nacional da Escócia reabre em julho após restauro

Em mostra, 80% dos objetos jamais foram exibidos ao público

DA EFE

O Museu Nacional da Escócia (www.nms.ac.uk), no centro de Edimburgo, reabre no dia 29 de julho depois de três anos parcialmente fechado e uma profunda renovação arquitetônica, para exibir mais de 8.000 itens relacionados com a cultura, a arte, a ciência e a história.
No espaço de 30 mil metros quadrados do edifício vitoriano renovado que abriga o museu na capital escocesa, 80% das peças que serão exibidas nunca estiveram em exposição antes, segundo afirmou o diretor da instituição, Gordon Rintoul, em uma apresentação sobre o museu em Londres.

INÉDITOS
Entre os itens que estarão no museu figuram vários exemplares colecionados pelo naturalista Charles Darwin durante sua célebre expedição no Beagle, um meteorito marciano de mais de 4.500 milhões de anos e um dos quatro elmos de cavaleiros medievais conservados, o de Pembridge, do século 16.
"O museu vai mostrar tesouros de até 5.000 anos de história, provenientes de todos os rincões do planeta", afirmou Gordon, para quem o público atraído pela instituição inclui tanto turistas quanto famílias, estudantes e pesquisadores interessados na ciência, na história e no mundo natural.

TESOUROS
De acordo com o diretor do museu, a maioria dos objetos que serão exibidos pela primeira vez a partir de julho permaneceram ocultos durante anos em locais de armazenamento da instituição e foram redescobertos durante o processo de reforma e restauração do edifício.
A medalha de ouro recebida pelo escocês Alexander Fleming ao ganhar o Prêmio Nobel de Medicina em 1945, pela descoberta da penicilina, a TV em cores mais antiga ainda conservada e uma estátua do engenheiro James Watt, encomendada depois de sua morte, são alguns dos objetos que serão vistos pelo público pela primeira vez.
O novo museu, cuja reforma custou cerca de 46 milhões, contará com um vasto espaço dedicado ao mundo natural, onde será possível observar milhares de espécimes zoológicas, entre eles esqueletos de grandes cetáceos e de dinossauros.
A história da ciência e da tecnologia terá um lugar de destaque no museu, ao ponto de o diretor da instituição classificar o espaço dedicado a essas áreas como "um dos mais completos de todo o mundo".

ORIGINAL
Os arquitetos encarregados da reforma mantiveram os materiais originais do edifício, construído em sua maior parte em 1866, com inspiração no Palácio de Cristal de Londres, que já não existe mais.
"Tratamos de devolver ao edifício sua grandeza original e recuperar a visão deslumbrante de seus criadores", afirmou o diretor da instituição. Entre os espaços renovados figuram o grande salão principal do museu, com teto de vidro, e uma grande galeria com arcos de pedra, que servia como local de armazenamento e agora será a recepção principal dos visitantes.
Serão 16 novas galerias. De acordo com o site do museu, uma das novidades será o chamado "wall of wonders" (muro das maravilhas, em inglês), que, ao longo de quatro andares, vai incorporar objetos do acervo do museu, de minúsculos exemplares minerais a ossos gigantes de mandíbulas de baleias.
O espaço público será aumentado em 50%, e haverá mais 800 m2 de espaço especial de exibição.


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