Em processo de transformação, país luta contra os altos índices de criminalidade, estupro e Aids

MARINA DELLA VALLE
ENVIADA ESPECIAL À AFRICA DO SUL

A violência na África do Sul voltou a ser notícia no mês passado, quando ataques causaram ao menos 42 mortes de imigrantes de outros países africanos. Em transformação desde o fim do apartheid, política de segregação racial que vigorou de 1948 a 1990, o país luta contra altos índices de criminalidade, Aids e estupro.
Na Cidade do Cabo, a "bolha de segurança" dos locais turísticos é menos ostensiva. Já em Durban, na Província de Kwazulu-Natal -que divide com Gauteng os maiores índices de criminalidade -, os turistas recebem avisos para evitar de locais perigosos. Nos hotéis, seguranças impedem hóspedes de circular pela rua à noite.
O país registra índices altos de estupro, ultrapassando 50 mil casos/ano, segundo o departamento de polícia do país (www.saps.gov.za). Medidas ajudam a evitar problemas: não andar sozinho ou por locais desertos, chamar táxis do hotel, não usar roupas curtas ou chamativas e ficar atento.