DA REPORTAGEM LOCAL

O enorme volume da bagagem de uma criança pequena desanima muitas famílias a sair de casa com ela. O desafio pode ser enfrentado com medidas práticas, como levar o mínimo de fraldas e comprá-las no destino.
"A Giullia toma banho de chuveiro desde os quatro meses para eu não ter de levar banheirinha quando viajo", conta Vanessa Sanzone Pipolo. Quando há banheira no hotel, outra alternativa é entrar nela junto com a criança.
Fabiane Siufi diz tentar ser o mais prática possível ao viajar com a filha Fernanda, 3. "Numa viagem, ninguém repara se a criança está usando um chapéu que não combina com a roupa."
Já os mais corajosos não se abatem pelo excesso de bagagem. Quando foi com o filho João, de sete meses, para Thermas de Chillán, no Chile, em julho, Ana Quintella levou 28 potinhos, incluindo papinhas salgadas e doces. A mesma coisa fez Eliane Aparecida Silva Diniz, mãe de João Francisco, 11 meses, ao viajar para a Costa do Sauípe no mesmo mês. Em ambos os casos, o hotel oferecia alimentação especial para bebês sob solicitação, mas as mães não sabiam. No ato da reserva, as informações prestadas pelos hotéis e pelas companhias aéreas podem aliviar um pouco o volume de bagagem.
Eliane chegou a levar a filha mais velha, hoje com 18 anos, para acampar em Ilhabela quando ela tinha nove meses e também na época apelou para os potinhos. "Os filhos nunca atrapalham. A viagem fica mais legal e a gente se ocupa o tempo todo", diz. (MV)


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