São Paulo, segunda-feira, 26 de agosto de 2002

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PEZINHO NA ESTRADA

Crianças aproveitam programação a bordo mesmo que ela não seja dirigida para sua faixa etária

Navios lotam "agenda" dos pimpolhos

DA REPORTAGEM LOCAL

"Acho que a Fernanda gostou mais do navio do que da Disney", comenta Claudio Siufi, que levou a filha, hoje com três anos e meio, quatro vezes para viajar de navio, duas delas no Splendour of the Seas. "Da última vez [no início deste ano", levamos babá, mas me arrependi, porque a Fernanda ficava o dia inteiro se entretendo com os monitores."
Com características semelhantes às de um resort de luxo, os navios oferecem conforto e diversão para os pais, atividades monitoradas para crianças, sala de jogos especiais para os pequenos e a vantagem, em relação ao resort, de cada dia parar num destino diferente -mas a inconveniência de às vezes não oferecer cortesia nem descontos especiais para as crianças (veja quadro nesta pág.).
Algumas companhias de navegação oferecem "babysitter" a bordo, serviço pago à parte, e as crianças sempre têm muito o que fazer, pois, assim como há uma programação de entretenimento diária para os adultos, como gincanas e shows, as crianças também têm sua "agenda" exclusiva.
Felipe Cabral da Silva, hoje com quase três anos, aproveitou bastante um cruzeiro realizado no Costa Marina no início do ano. "Apesar de as atividades não serem direcionadas para a idade dele, Felipe curtia desenhar, ouvir histórias e brincar de mímica", diz a mãe, Fabiana Ribeiro Cabral.
Já na memória de Giovana Sartori, 3, o que mais ficou do minicruzeiro a Búzios, realizado no ano passado no Funchal, foram "os golfinhos e os peixinhos". "Na verdade a gente viu só um golfinho perto de Angra", conta a mãe, Evelyn, que atribui o plural à fantasia infantil.
Até a garota Isabella Conti, que viajou com apenas dois meses, parece ter aproveitado seu cruzeiro de estréia, segundo depoimento da mãe, Cíntia, que mora nos EUA e embarcou no Majesty of the Seas, da Royal Caribbean. "Isabella sorria o tempo todo, e pudemos ficar bastante ao ar livre. Ela deu sua primeira gargalhada no navio."
Cíntia diz não se arrepender de ter levado a filha tão cedo para o alto-mar. "A escolha de um passeio de navio foi muito acertada, porque não precisávamos nos locomover para descansar, era só nos recolhermos à cabine."
(MARISTELA DO VALLE)


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