|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PEZINHO NA ESTRADA
Crianças aproveitam programação a bordo mesmo que ela não seja dirigida para sua faixa etária
Navios lotam "agenda" dos pimpolhos
DA REPORTAGEM LOCAL
"Acho que a Fernanda gostou
mais do navio do que da Disney",
comenta Claudio Siufi, que levou
a filha, hoje com três anos e meio,
quatro vezes para viajar de navio,
duas delas no Splendour of the
Seas. "Da última vez [no início
deste ano", levamos babá, mas me
arrependi, porque a Fernanda ficava o dia inteiro se entretendo
com os monitores."
Com características semelhantes às de um resort de luxo, os navios oferecem conforto e diversão
para os pais, atividades monitoradas para crianças, sala de jogos especiais para os pequenos e a vantagem, em relação ao resort, de
cada dia parar num destino diferente -mas a inconveniência de
às vezes não oferecer cortesia nem
descontos especiais para as crianças (veja quadro nesta pág.).
Algumas companhias de navegação oferecem "babysitter" a
bordo, serviço pago à parte, e as
crianças sempre têm muito o que
fazer, pois, assim como há uma
programação de entretenimento
diária para os adultos, como gincanas e shows, as crianças também têm sua "agenda" exclusiva.
Felipe Cabral da Silva, hoje com
quase três anos, aproveitou bastante um cruzeiro realizado no
Costa Marina no início do ano.
"Apesar de as atividades não serem direcionadas para a idade dele, Felipe curtia desenhar, ouvir
histórias e brincar de mímica",
diz a mãe, Fabiana Ribeiro Cabral.
Já na memória de Giovana Sartori, 3, o que mais ficou do minicruzeiro a Búzios, realizado no
ano passado no Funchal, foram
"os golfinhos e os peixinhos". "Na
verdade a gente viu só um golfinho perto de Angra", conta a mãe,
Evelyn, que atribui o plural à fantasia infantil.
Até a garota Isabella Conti, que
viajou com apenas dois meses,
parece ter aproveitado seu cruzeiro de estréia, segundo depoimento da mãe, Cíntia, que mora nos
EUA e embarcou no Majesty of
the Seas, da Royal Caribbean.
"Isabella sorria o tempo todo, e
pudemos ficar bastante ao ar livre. Ela deu sua primeira gargalhada no navio."
Cíntia diz não se arrepender de
ter levado a filha tão cedo para o
alto-mar. "A escolha de um passeio de navio foi muito acertada,
porque não precisávamos nos locomover para descansar, era só
nos recolhermos à cabine."
(MARISTELA DO VALLE)
Texto Anterior: Pezinho na estrada: Bebê paga 10% do bilhete, mas voa no colo Próximo Texto: Cantoria pode entreter criança em trajeto de carro Índice
|