São Paulo, quinta-feira, 27 de março de 2008

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Brasil responde por menos de 1% dos turistas que vão ao país

DO ENVIADO ESPECIAL AO LÍBANO

O Líbano recebeu pouco mais de 1 milhão de turistas em 2007. Destes, cerca de 10% vieram do continente americano, apesar de a maior comunidade mundial de libaneses e descendentes viver no Brasil e de haver presenças significativas em outros países da América do Sul e da América do Norte.
Países árabes respondem por aproximadamente 40% dos turistas, e a Europa, por 25%. A Jordânia aparece em primeiro lugar na lista de países de onde partiram as pessoas que foram ao Líbano em 2007 (127.042).
Dos visitantes nesse mesmo ano, 75.526 eram iranianos, e 72.359, franceses. A maior parte dos europeus eram da França, da Alemanha (42.083) e da Inglaterra (quase 30 mil).
No verão, devido ao calor na península Arábica e à possibilidade de encontrar um clima mais ameno, serviços de hotelaria de qualidade e atendimento em árabe, muitos turistas viajam da Arábia Saudita (63.918) e do Kuait (44.534).
O número de brasileiros que visitaram o Líbano no ano passado representa menos de 1% do total de visitantes: foram apenas 6.583, sem levar em consideração aqueles que possuem dupla cidadania.
Ainda assim, o Brasil é principal país sul-americano na lista de nacionalidades de estrangeiros que viajaram ao Líbano.
Logo em seguida, vem a Venezuela (6.046); todos os outros países respondem por menos de mil pessoas por ano. No continente americano, destacam-se os Estados Unidos (56.973) e o Canadá (47.166).
A diretora-geral do Ministério do Turismo libanês, Nada Sardouk Ghandour, diz que o ministério tem uma estratégia específica para emigrantes. "Se não os trouxéssemos para casa, perderíamos um grande potencial".
Para enfrentar a crise que se abate sobre o setor turístico nos últimos anos, Ghandour diz que "o governo vem tomando medidas como adiar o pagamento de impostos, procurar mostrar que o Líbano é um país pacífico e estimular que o país seja cenário de filmes".
"Havíamos aumentado o turismo, mas, a partir do meio de 2006, os bombardeios israelenses e a crise política mudaram a situação. Também com a poluição na costa, a destruição de pontes e reservatórios de água, a imagem do país foi abalada. Não sabemos o que virá agora. Será a paz ou a guerra?". (PDF)


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