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Entre moquecas e camarões, drinque de caju é o "tira-gosto" antes do prato
DA ENVIADA ESPECIAL A SALVADOR
Para fazer este caderno de
Turismo, a Folha entrevistou
14 personagens apaixonados
pela Cidade da Bahia. A maior parte
deles citou o Trapiche Adelaide
como boa dica para uma refeição demorada em Salvador.
Eles têm razão. Perto do
Mercado Modelo, sua primeira
parada do sábado, e do elevador Lacerda, para onde você seguirá mais tarde, o restaurante já valeria a pena mesmo que fosse somente pela vista que dá para a
Baía de Todos os Santos.
Mas aí vêm os pratos e o visitante descobre outros bons
motivos para estar ali. Como o
petisco de queijo coalho grelhado com compota de pinho e
cebola (R$ 19), a entrada de fois
gras com banana-da-terra e sagu ao molho de vinho do porto
(R$ 55) e o prato de moqueca
de frutos do mar (R$ 52), que
chega à mesa com lagosta, polvo, mexilhões, peixe e siri mole
com azeite de dendê, leite de
coco feito na hora e farinha.
O prato mais pedido é o camarão com molho mostarda,
abacaxi e damasco, acompanhado de arroz (R$ 52). "Vem
gente do mundo inteiro aqui
atrás desse camarão", diz o
maître Manuel Santana Maciel
Antes de fazer o pedido, ele
sugere um tira-gosto que não
está no cardápio: a cachaça
com caju. "O barman corta o
caju em rodelas e espreme o
sumo da fruta dentro da cachaça. A cada gole, você coloca um
pouco de sal nas rodelas de caju
e mastiga", ensina. Bom para
abrir o apetite e para provar o
saboroso caju da Bahia.
A partir de outubro, a dica do
maître são as caipirinhas (R$ 7,
cada) de siriguela e umbu.
(PRISCILA PASTRE-ROSSI)
TRAPICHE ADELAIDE
Praça Tubinambás, 2, av. Contorno;
tel.: 0/xx/71/3326-2211
www.trapicheadelaide.com.br
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