DA ENVIADA ESPECIAL

No Egito, come-se basicamente pratos árabes. Há homus (pasta de grão-de-bico), babaganouche (pasta de berinjela) e tahine (pasta de gergelim) servidos como entradas -chamados de mezê-, acompanhados de pão. Há kafta (espetinho de carne de gado ou carneiro) e kebab (carne assada na grelha), mas não espere encontrar esfihas nem quibes, pratos de origem sírio-libanesa.
O falafel (bolinho frito de fava) no Egito é chamado de tamiia e é bastante tradicional.
O prato de resistência do país, no entanto, é o kushari, que mistura arroz, lentilha, grão-de-bico e macarrão, cobertos por cebola picada bem frita e molho de tomate. Ótimo para repor as energias após um dia de passeios sob o sol.
Na hora do almoço, é comum comerciantes do Khan al Khalili, sem cerimônia, montarem mesinhas dentro das lojas para comer um perfumado kushari.
Há diversas lanchonetes especializadas no prato no centro do Cairo, e são uma opção de refeição boa, rápida e barata.
Como país muçulmano, não são todos os lugares que vendem bebida alcoólica. O consumo, no entanto, não é proibido. O país tem duas cervejas da fabricação nacional: a Stella e a Sakara, ambas lager.
A bebida nacional é mesmo o chá (chai) -quente e muito doce- e o café turco (ahwa), feito com o pó finíssimo misturado à água e decantado.
No Cairo, há restaurantes sofisticados, voltados principalmente para turistas e para a pequena elite do país. Um dos mais bonitos é o Seqóia (r.Abu El Fada, 53, Zamalek, Cairo), um bem instalado restaurante localizado na margem do Nilo.
O restaurante é um bom lugar também para fumar uma shisha (como é chamado o narguilé no Egito). Há um cardápio com 35 opções de tabaco. Apesar de bem caro para os padrões locais, um jantar para duas pessoas sai, em média, por R$ 120.
O restaurante Abu El Said (r. 26 de Julho, 157, Zamalek, cuja entrada é na rua lateral) também é um boa opção para um jantar egípcio. O restaurante tem uma decoração aconchegante, com luz difusa e mesas baixas. (SF)


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