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São Paulo, segunda-feira, 28 de abril de 2003

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Do local, índios observavam o céu

DO ENVIADO ESPECIAL

Cristóbal Cobo Arízaga, do Museu de Cultura Solar, pilotando seu monomotor em latitude 0, descobriu no monte Catequilla um sítio arqueológico, que é o lugar real onde passa a linha imaginária que divide os hemisférios.
Bem antes dele, os povos pré-incaicos faziam suas observações astronômicas e matemáticas dali. Há quem suponha que esse também fosse um local de sacrifícios e oferendas dos incas ao deus Sol.
Segundo Cobo, os indígenas, com seu próprio conhecimento astronômico, observando os equinócios e os solstícios, traçaram linhas geométricas que determinaram o local da construção de seus templos e, por conseguinte, de seus povoados.
Os incas dos Andes peruanos, em busca do lugar perfeito onde a vegetação rasteira e o horizonte plano permitissem observar melhor o céu, acabaram chegando a esse local, onde hoje é a Província de Pichincha, no Equador.
Dominaram os pré-incaicos e fizeram prevalecer sua cultura, mas não por muito tempo. Em menos de um século, os espanhóis chegaram e se apropriaram de seu ouro e suas riquezas. (AG)


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