DA REDAÇÃO

Embora sua motivação não fosse o turismo, e sim o exílio e as batalhas, Garibaldi foi um aventureiro-viajante. De 1824 a 1833, foi marinheiro no Mediterrâneo e no Mar Negro. Conheceu aí, entre tantos locais, Roma, que, para ele, "fervoroso amador da Antigüidade, não era menos do que a capital do mundo", ou "incomparável símbolo da unidade italiana".
Em 1834, escapa para a França; em 1836, vem exilado para o Rio. No Brasil, Garibaldi explora principalmente litoral e interior catarinense e gaúcho.
Na década de 1840, despende boa parte do seu tempo em Montevidéu. No final da década, volta para a Itália.
Entre 1849 e 1850 vive sete meses em Tânger, no Marrocos. Depois passa por Peru, Austrália, Nova Zelândia, EUA e Inglaterra. Em 1855, compra parte da ilha de Caprera, perto da Sardenha. A partir de então, palmilhou cada centímetro da península itálica. (TM)


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