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Pontos turísticos emolduram corridas
Corredor tem mais tempo para apreciar as cidades, ao mesmo tempo que cenários urbanos dão fôlego a atleta
Em Paris, competidores começam prova na avenida dos Champs Élysées e passam por torre Eiffel e Louvre
LUISA ALCANTARA E SILVA
DE SÃO PAULO
O número de brasileiros
participando de corridas vem
crescendo nos últimos anos.
E, como consequência disso,
aumenta também o número
de pessoas à procura de provas no exterior.
Completar uma maratona
é o grande sonho da maioria
dos corredores não profissionais. Sem se preocupar tanto
em vencer, esses atletas querem atingir a satisfação pessoal de fazer os 42,195 km.
Muitas vezes, o primeiro
passo é a meia maratona, de
21,1 km, bem mais fácil. E, como um grande sonho, não
importa se o preço é mais alto
que fazer a mesma prova por
aqui. Porque correr num lugar diferente faz diferença. E
maratonas mais conhecidas,
como a de Nova York, chegam a juntar 40 mil corredores, o que aumenta ainda
mais a emoção do atleta.
CENÁRIO
Em julho deste ano, aconteceu a Maratona e Meia Maratona Caixa do Rio de Janeiro. Cerca de 18 mil pessoas
madrugaram para chegar às
sete horas no local da largada, na praia do Pepê, na Barra da Tijuca.
Logo nos primeiros quilômetros o elevado do Joá e sua
vista incrível para o mar animam ainda mais o corredor.
Depois, na avenida Niemeyer, as ondas quebrando no
paredão de pedras também
impressionam.
As cenas vão formando
um diário de lembranças na
cabeça do corredor.
Dificilmente um turista comum avista a orla do Leblon
e de Ipanema com calma. O
turista corredor, sim. No fim
da avenida Niemeyer, cansado após uma longa subida,
repõe as energias.
De carro, a sensação não é
a mesma. E, infelizmente,
não é tão comum turistas andarem por essa avenida, que
corta a favela Vidigal.
Em Paris, o percurso também enche os olhos desde o
começo. A largada é na avenida dos Champs Élysées.
Depois, os atletas seguem pela rua Rivoli, passam pela
praça da Concorde e pelo
Museu do Louvre. Outros
marcos do trajeto são o Museu d'Orsay e a torre Eiffel.
COMPANHEIROS
Não é problema se, em um
casal, só um dos dois corre.
As cidades que mais atraem
turistas corredores são
cheias de atrativos. Então, se
o seu parceiro não é fã de sair
correndo por aí, ele pode
aproveitar para passear.
Não é difícil: se quem não
quiser correr for uma mulher
em Nova York, por exemplo,
que tal uma volta pelas vitrines da Quinta Avenida? Se
for um homem, uma visita
àquele museu de aviação
não é nada mau.
Mas, se ele, ou ela, for do
tipo companheiro, não vai
querer perder a largada.
Sempre animada, com as famílias e uma multidão vibrando com o momento. E,
depois, é só seguir para o local da chegada. De ônibus ou
de táxi, claro!
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