São Paulo, quinta-feira, 28 de outubro de 2010

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Pontos turísticos emolduram corridas

Corredor tem mais tempo para apreciar as cidades, ao mesmo tempo que cenários urbanos dão fôlego a atleta

Em Paris, competidores começam prova na avenida dos Champs Élysées e passam por torre Eiffel e Louvre

LUISA ALCANTARA E SILVA
DE SÃO PAULO

O número de brasileiros participando de corridas vem crescendo nos últimos anos. E, como consequência disso, aumenta também o número de pessoas à procura de provas no exterior.
Completar uma maratona é o grande sonho da maioria dos corredores não profissionais. Sem se preocupar tanto em vencer, esses atletas querem atingir a satisfação pessoal de fazer os 42,195 km.
Muitas vezes, o primeiro passo é a meia maratona, de 21,1 km, bem mais fácil. E, como um grande sonho, não importa se o preço é mais alto que fazer a mesma prova por aqui. Porque correr num lugar diferente faz diferença. E maratonas mais conhecidas, como a de Nova York, chegam a juntar 40 mil corredores, o que aumenta ainda mais a emoção do atleta.

CENÁRIO
Em julho deste ano, aconteceu a Maratona e Meia Maratona Caixa do Rio de Janeiro. Cerca de 18 mil pessoas madrugaram para chegar às sete horas no local da largada, na praia do Pepê, na Barra da Tijuca.
Logo nos primeiros quilômetros o elevado do Joá e sua vista incrível para o mar animam ainda mais o corredor. Depois, na avenida Niemeyer, as ondas quebrando no paredão de pedras também impressionam.
As cenas vão formando um diário de lembranças na cabeça do corredor.
Dificilmente um turista comum avista a orla do Leblon e de Ipanema com calma. O turista corredor, sim. No fim da avenida Niemeyer, cansado após uma longa subida, repõe as energias.
De carro, a sensação não é a mesma. E, infelizmente, não é tão comum turistas andarem por essa avenida, que corta a favela Vidigal.
Em Paris, o percurso também enche os olhos desde o começo. A largada é na avenida dos Champs Élysées. Depois, os atletas seguem pela rua Rivoli, passam pela praça da Concorde e pelo Museu do Louvre. Outros marcos do trajeto são o Museu d'Orsay e a torre Eiffel.

COMPANHEIROS
Não é problema se, em um casal, só um dos dois corre. As cidades que mais atraem turistas corredores são cheias de atrativos. Então, se o seu parceiro não é fã de sair correndo por aí, ele pode aproveitar para passear.
Não é difícil: se quem não quiser correr for uma mulher em Nova York, por exemplo, que tal uma volta pelas vitrines da Quinta Avenida? Se for um homem, uma visita àquele museu de aviação não é nada mau.
Mas, se ele, ou ela, for do tipo companheiro, não vai querer perder a largada. Sempre animada, com as famílias e uma multidão vibrando com o momento. E, depois, é só seguir para o local da chegada. De ônibus ou de táxi, claro!


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