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Guatemalteca com pai, mãe e irmão torturados ganhou Nobel da Paz
DA ENVIADA ESPECIAL
Acusados de cometer "atividades subversivas", seu
pai, sua mãe e seu irmão foram torturados e mortos.
Mas nem tamanha brutalidade fez que a maia da etnia
quichéo Rigoberta Menchú,
48 anos, se intimidasse.
Prosseguindo com a ideologia da família, entrou para
o Comitê de Unidade Camponesa e liderou manifestações por melhores condições
para os trabalhadores de fazendas. Ícone na luta pelos
direitos humanos dos índios
camponeses, ajudou a fundar a Representação Unida
da Oposição Guatemalteca.
Ela recebeu o Nobel da Paz
em 1992, transformando-se
na mulher guatemalteca
mais conhecida no exterior.
Os homens também têm
seu representante: Miguel
Ángel Asturias, nascido em
1899 na capital e ganhador
do Nobel da Literatura em
1967. Formado em direito, o
escritor, que gostava de
abordar a cultura indígena,
foi autor de "Leyendas de
Guatemala" [Legendas da
Guatemala], de 1930, e "El
señor Presidente" [O Senhor
Presidente], de 1946, entre
outros. Morreu em Madri,
em 1974.
(PPR)
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