São Paulo, quinta-feira, 29 de março de 2007

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Guatemalteca com pai, mãe e irmão torturados ganhou Nobel da Paz

DA ENVIADA ESPECIAL

Acusados de cometer "atividades subversivas", seu pai, sua mãe e seu irmão foram torturados e mortos. Mas nem tamanha brutalidade fez que a maia da etnia quichéo Rigoberta Menchú, 48 anos, se intimidasse.
Prosseguindo com a ideologia da família, entrou para o Comitê de Unidade Camponesa e liderou manifestações por melhores condições para os trabalhadores de fazendas. Ícone na luta pelos direitos humanos dos índios camponeses, ajudou a fundar a Representação Unida da Oposição Guatemalteca.
Ela recebeu o Nobel da Paz em 1992, transformando-se na mulher guatemalteca mais conhecida no exterior.
Os homens também têm seu representante: Miguel Ángel Asturias, nascido em 1899 na capital e ganhador do Nobel da Literatura em 1967. Formado em direito, o escritor, que gostava de abordar a cultura indígena, foi autor de "Leyendas de Guatemala" [Legendas da Guatemala], de 1930, e "El señor Presidente" [O Senhor Presidente], de 1946, entre outros. Morreu em Madri, em 1974. (PPR)


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