MARINA DELLA VALLE
DA REDAÇÃO

Quando os casos de gripe A (H1N1) sofreram um grande aumento na Argentina e no Chile, o Ministério da Saúde recomendou, em 23 de junho, que brasileiros adiassem viagens aos dois países. Hoje, mais de quatro meses depois, ir para a Argentina (e o Chile) preocupa menos.
"O vírus já circulou livremente por aqui. O Brasil tem mais casos, e mais graves", diz Juvêncio Furtado, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia.
Furtado não recomenda cautela nem para o grupo de risco -bebês, idosos e pessoas com baixa imunidade. "Não vejo problema em qualquer pessoa fazer essa viagem, tomando as precauções básicas de higiene, como lavar bem as mãos." Segundo a Pan American Health, órgão da Organização Mundial de Saúde para as Américas, a Argentina teve 77 novos casos de gripe A entre os dias 18 e 24, e o Brasil, 7.970.


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