da Reportagem Local

O SBT deve estrear na segunda quinzena deste mês um novo programa que, se emplacar, também deve dar muito o que falar: "Fórum Popular", que simula julgamentos na TV.
O programa deve ir ao ar às terças ou quartas-feiras, às 21h40.
O cenário imita um tribunal e as câmeras ficam escondidas em suas paredes. A apresentação é de Nei Gonçalves Dias, formado em direito.
A juíza do trabalho aposentada, advogada, professora da FMU e ex-administradora regional da Freguesia do Ó Maria Lúcia Beltrani, 48, faz o papel dela mesma.
"Vou fazer uma oitiva de testemunhas como se estivesse em um fórum", disse a ex-juíza, sábado passado, antes de ser proibida de dar entrevistas pelo diretor do programa, o norte-americano Albert Lewitinn.
O primeiro programa gravado foi reprovado por Lewitinn. "A juíza precisa de treinamento", disse.
Os envolvidos -que são chamados de "réu" e "autor"- foram mantidos longe da imprensa.
No primeiro bloco, Nei Gonçalves Dias apresenta as partes envolvidas e resume o "processo". Em seguida, as partes se apresentam à juíza, que os inquire, após todos (inclusive a platéia) ficarem de pé. No bloco seguinte, Dias ouve a opinião do auditório e, finalmente, a juíza apresenta seu veredicto.
Vítima e acusado assinam um documento se comprometendo a aceitarem a decisão da juíza. Esse documento, no entanto, não tem valor jurídico.
O programa vai mostrar conflitos envolvendo, principalmente, direito do consumidor. (DC)



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