São Paulo, domingo, 07 de julho de 2002

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JOGO PREVISÍVEL

Sem o dançarino, "BBB" 'dança'?

MARCELO MIGLIACCIO
EDITOR DO TV FOLHA

A ELIMINAÇÃO do dançarino gaúcho Fabrício do "Big Brother Brasil" na última terça-feira pode ter sido um balde de água fria na dinâmica da atração da TV Globo. Era ele quem liderava o grupo que fazia oposição ao trio Thyrso-Manuela-Cida, que agora vai tentar fritar o indefinido, porém popular, Rodrigo e a desamparada Tarciana.
Nem bem saiu, Fabrício despertou a cobiça de revistas direcionadas ao público gay -embora deixe claro que é hetero. "Nasci homem, adoro mulher e, em nenhum momento, fiquei confuso sobre minha sexualidade", afirma, sobre as brincadeiras que fez no programa.
Além de polarizar a disputa, Fabrício era o antagonista da "novela" "Algemas da Paixão", criada pela direção do programa para satirizar a relação do chef de cozinha Thyrso com Manuela, que teve alguns momentos de flerte com o dançarino antes de ceder às patéticas investidas do cozinheiro.
Se Thyrso, que disputou a permanência na atração com Fabrício, excluído com 64% dos votos, tivesse sido eliminado, ficaria a expectativa em torno de como Manuela se portaria no restante do "reality show". "As meninas disseram que a Manu olhava diferente para mim. Ficaria com ela, mas respeitei a relação dela com o Thyrso. Afinal, não me apaixonei por ninguém lá dentro", afirma, diplomático, o pé-de-valsa.
Agora, os índices de audiência dirão se o interesse do público será o mesmo após a eliminação de Fabrício ou se novos embates surgirão.



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