São Paulo, domingo, 07 de julho de 2002

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SEM MAQUIAGEM

Orozco, a "feia" que faz bonito

MILLY LACOMBE
ESPECIAL PARA A FOLHA, DE LOS ANGELES

MESMO cafona, desalinhada e enfeiada pela maquiagem, Ana Maria Orozco, 29, conseguiu encantar 80 milhões de latino-americanos nos 26 países em que foi exibida a novela "Betty, a Feia", agora em cartaz na Rede TV!. No Brasil, não está sendo diferente, pois a trama tem rendido à emissora o terceiro lugar em audiência no horário das 20h15, com ibope na casa dos cinco pontos (cada ponto equivale a 47 mil domicílios sintonizados no programa na Grande São Paulo).
"Era eu mesma que me maquiava", diz Orozco. "Porque, para ficar feia, não é preciso maquiador profissional. Betty é o símbolo da auto-superação, a prova de que a beleza interior é maior e mais valiosa do que a exterior", afirma a atriz.
Para Orozco, a beleza física é subjetiva. "A única que importa é a interior, a que tem a ver com o coração e com a alma e não se vai com o tempo", diz.
A atriz, que disputou a vaga na novela com uma centena de candidatas, garante que, quando leu a sinopse, viu que aquele trabalho mudaria sua vida profissional. "Mas nunca imaginei que Betty fosse chegar a tantos países e conquistar tantos fãs", diz.
De fato, a novela, produzida em 1999, tornou o canal colombiano RCN conhecido em países como a Espanha e os Estados Unidos. "Fico feliz não só pelo elenco, mas também pela televisão colombiana. O mundo pôde ver que somos capazes de produzir boas novelas como fazem outros países", afirma.
Porém Orozco diz orgulhar-se mesmo é de estar fazendo um relativo sucesso no Brasil, o país que produz, segundo ela, as melhores novelas do mundo. "Já visitei o Rio e São Paulo e fiquei encantada com o que vi, com as pessoas, com a alegria, com o clima alto-astral. Saber que Betty faz sucesso por lá é realmente muito gostoso."
Atualmente, Orozco esta em Nova York, de onde falou ao TV Folha, fazendo cursos de inglês e de arte.
Sua intenção é, depois que Betty embelezou sua vida, aventurar-se pelo cinema.


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