DA REDAÇÃO

"DE NOITE ou de dia, firme no volante, vai pela rodovia, bravo vigilante". A partir de março de 1961, essa canção-tema passou a invadir os lares brasileiros todas as quartas, às 20h, quando a TV Tupi levava ao ar o seriado brasileiro "Vigilante Rodoviário".
Desde a sua inauguração, em setembro de 1950, a TV brasileira só exibia filmes e seriados importados. Por isso, em 1958, profissionais ligados ao cinema resolveram criar um herói nacional. Como fonte de inspiração, escolheram a Polícia Rodoviária do Estado de São Paulo, que havia sido criada dez anos antes.
Carlos Miranda, o protagonista da série, era o diretor de produção e fazia parte da equipe que estava selecionando o ator. Depois de mais de 150 candidatos, ele encarou o teste e ganhou o papel.
Após sua exibição com sucesso na Tupi, a série com o vigilante Carlos e seu fiel companheiro, o pastor alemão Lobo, foi reprisada várias vezes nas décadas de 60 e 70, nas TVs Tupi, Cultura e Globo.
A maior curiosidade em torno da série é o fato de seu protagonista ter abandonado a carreira de ator e, em 1965, ter ingressado na Polícia Rodoviária do Estado de São Paulo como segundo-tenente.



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