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Carro alegórico motorizado usa parte da cabine original Motorista permanece escondido dentro da estrutura; para evitar acidentes durante o desfile da escola, o campo de visão é maior COLABORAÇÃO PARA A FOLHAOs carros motorizados serão minoria na avenida paulistana, quadro que deve mudar no desfile de 2013. No Rio, a tração humana foi abandonada há tempos no Grupo Especial. Em São Paulo, os carros alegóricos pesam cerca de 12 toneladas. Cabe aos merendeiros empurrar os veículos -eles são chamados assim porque recebiam uma merenda como pagamento em outros tempos, contam os sambistas. Em média, são 20 para cada carro. No Rio, a motorização deu asas à imaginação dos carnavalescos por permitir a criação de carros maiores. Eles chegam a pesar 40 toneladas, mas as alterações na estrutura são menores. Além do chassi, é mantida quase toda a dianteira do caminhão ou do ônibus. A carcaça é retirada, mas ficam motor, caixa de câmbio, pedais, banco e volante. A carroceria cresce em 50% com o alongamento dos eixos dianteiro e central e do diferencial. Os veículos têm, em média, 20 metros de comprimento e 10 metros de altura. Como algumas alegorias ficam para fora, a largura chega a oito metros na avenida. HOLLYWOOD "Está virando Hollywood. O Carnaval evoluiu e ficou muito profissional. A montagem dos carros alegóricos tem engenheiro responsável e é acompanhada por uma equipe técnica", explica Elcio Paim, responsável pelos carros da Unidos da Tijuca. Quando os carros usam motor, evita-se obstruir o campo de visão do motorista e a posição de guiar é mais alta. Há uma pequena janela, mas o espaço do piloto fica escondido. Um dos recursos é cobri-lo com uma película escura, como em automóveis. Um gerador a diesel mantém funcionando alegorias que usam luzes, robôs, gelo seco e cascatas. "Antes tinha incêndio, mas hoje o risco de acidente reduziu muito. É obrigatório, por exemplo, ter dois extintores na frente e dois na traseira. Tudo é fiscalizado pelo Corpo de Bombeiros", diz Paim. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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