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Começar de novo

Com o lançamento do Cruze Sport6, Chevrolet volta a ter um hatch médio capaz de atrair consumidores de outras marcas, algo que o Vectra GT não conseguiu fazer

TESTE FOLHA-MAUÁ

FELIPE NÓBREGA
DE SÃO PAULO

A frieza da ficha técnica dá a impressão de que o Cruze hatch se distingue pouco da versão sedã. Em dimensões, a única diferença do novato para o "irmão mais velho" está nos 9 cm a menos de comprimento. Vendo o carro de perto, entende-se que sua proposta vai além do porta-malas um pouco menor.

Batizado de Sport6, o novo Chevrolet chega com uma traseira harmoniosa. As mudanças começam na coluna C, de formato triangular, para acompanhar a caída do teto.

As lanternas traseiras com elementos circulares são delimitadas pelo para-choque. Uma moldura de plástico preto colocada logo abaixo da placa imita um extrator de ar (coisa de carro de corrida), mas sua função aqui é meramente estética.

Na frente, o Cruze Sport6 é praticamente idêntico ao sedã. A diferença aparece nos frisos cromados ao redor dos faróis de neblina.

A missão do novo modelo é ter mais de mil unidades emplacadas por mês e atingir o sucesso que o Vectra GT não alcançou. Para tanto, é preciso reconquistar o mercado. "Queremos atrair clientes de outras marcas também", diz Gustavo Colossi, diretor de marketing da Chevrolet.

MEIO-TERMO

Ao volante, o Cruze se revela superior ao Vectra GT. E é também mais caro. A versão de entrada do Sport6 (LT manual) parte de R$ 64,9 mil e tenta convencer pelo montante de equipamentos.

Além dos itens de conforto e segurança triviais para a categoria, o Cruze hatch tem controle de tração e de estabilidade em todas as versões -algo ainda raro no segmento.

A opção mais cara (LTZ automática, R$ 79,4 mil) traz GPS incorporado ao painel, bancos de couro, sensor de estacionamento e seis airbags. Foi essa a versão levada para o teste Folha-Mauá.

Como a mecânica é a mesma do sedã (motor 1.8 16v "flex", de 144 cv) e a diferença de peso é pequena, os números de pista são próximos.

Mais encorpado que o Peugeot 308 2.0 (R$ 60 mil) e menos empolgante que o Fiat Bravo 1.4 turbo (R$ 68,9 mil), o Cruze é o meio do caminho para quem busca bom espaço interno sem abrir mão da jovialidade. Só não se deve esperar o desempenho arrebatador que seu visual sugere.

A montadora cedeu o carro para teste

INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA
0/xx/11/4239-3092; www.maua.br

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