Chrysler 300C volta remodelado ao mercado e custa R$ 179,9 mil

O novo Chrysler 300C é como os filmes de faroeste dirigidos por Sergio Leone (1929-1989): o estilo vem dos Estados Unidos, mas a produção tem tempero italiano. Após quase dois anos de ausência, o automóvel está de volta ao mercado brasileiro.

Coube à Fiat, sócia majoritária da Chrysler, conduzir as modificações no sedã. A dianteira, antes bruta como Clint Eastwood em "Por um Punhado de Dólares", ganhou contornos mais suaves.

No interior, os apliques que imitam madeira estão mais escuros e elegantes, e o quadro de instrumentos recebeu iluminação levemente azulada e novos grafismos. A nota dissonante é o plástico rugoso usado no painel e nas portas. O material está abaixo do padrão para um carro que custa R$ 179,9 mil.

Sob o capô, o motor 3.6 V6 Pentastar (286 cv) desempenha bem seu papel. A tarefa é árdua: o sedã tem 5,06 m de comprimento e pesa 1.800 kg.

Em um teste até o Guarujá (86 km de São Paulo), o 300C mostrou qualidades como o ótimo isolamento acústico e a boa calibragem da suspensão, macia o suficiente para ignorar o piso ruim da cidade, mas sem abrir mão da estabilidade na estrada.

O carro traz, de série, teto solar panorâmico, câmbio automático de oito marchas, pedais com regulagem elétrica de distância, faróis de xenônio e rodas de 18 polegadas. Entre os concorrentes, estão o Mercedes C200 CGI (R$ 164,9 mil) e o Hyundai Azera V6 (R$ 130 mil).