Ranger Limited oferece o melhor pacote de segurança do segmento

Esqueça a antiga Ford Ranger. A geração passada estava presa aos anos 1990 e pedia há tempos por uma reformulação. Ia mal nas vendas e parte sem deixar saudades, enquanto a nova chega com fome de mercado.

Tudo mudou, a começar pelo novo motor 3.2 turbodiesel de cinco cilindros. Com 200 cv, é o mais potente da categoria e garantiu os melhores números de desempenho na pista de testes. Porém, as diferenças entre as picapes ficaram na casa dos décimos de segundo. Todas andam o suficiente para o que se propõem.

A versão testada -Limited automática, com cabine dupla- é a mais cara da linha. Tem acabamento de carro de luxo e traz ar-condicionado digital, navegador por GPS incorporado ao sistema de som, freios com ABS (que evita o travamento das rodas), controle de estabilidade e sistemas que auxiliam a subir ou a descer ladeiras íngremes ou com piso irregular.

Até aqui, todos os equipamentos que a Ranger tem, a Amarok tem também. O que faz a diferença são os seis airbags disponíveis na picape topo de linha da Ford. O modelo Volkswagen, assim como os demais, oferece somente airbag duplo.

Em movimento, a Ranger se destaca pelo silêncio a bordo (raro em picapes a diesel). É também a que oferece a melhor posição no banco traseiro, com bom espaço para as pernas.

Dizer que a picape Ford parece um carro normal é exagero, mas o comportamento é quase tão bom quanto o da VW. Entre vícios e virtudes, Ranger e Amarok se equivalem. Deu empate técnico.