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São Paulo, domingo, 01 de junho de 2003

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HISTÓRIA

Tentativas anteriores foram parar no museu

DA REDAÇÃO

Automóveis quase artesanais para nichos de mercado não são novidade. O engenheiro João Augusto Conrado do Amaral Gurgel fez seu primeiro utilitário em 1969. Depois, vieram os utilitários esportivos X-10 e X-12, suas versões melhoradas (Tocantins e Carajás) e seu projeto mais ambicioso, o BR-800.
No começo, uma redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de 25% deu fôlego ao modelo, que passou a ser produzido em 1988. Dois anos depois, o governo estendeu o benefício a todos os carros com menos de 1.000 cm3. A concorrência de Fiat, Volkswagen e GM quebrou a Gurgel em 1995.

Esportivos
Para compensar a inviabilidade de importação de modelos esportivos, a Puma foi criada em 1964, em Matão (SP). O primeiro nome era GT Malzoni (um dos fundadores foi Rino Malzoni). Em 67, foi batizado como Puma.
Inspirado nas linhas da Ferrari 250 GTO, o desenho é do brasileiro Anísio Campos. Apesar dos traços esportivos, o carro, vendido até para Europa e África, tinha um motor 1.5 (depois 1.6). Mas o argumento de venda era mesmo o design.
Disputando nicho parecido, empresários gaúchos apresentaram, em junho de 1977, o Miura, um cupê de linhas agressivas produzido sobre a plataforma do Fusca 1.600. Tinha itens tecnológicos e de conforto, como volante regulável por comando elétrico, bancos de couro e ar-condicionado.
Algumas versões eram equipadas com TV no painel e bar refrigerado. Assim como a Puma, a Miura foi abatida pela legião estrangeira que ocupou o país a partir dos anos 90. (EF)


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