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Sexagenário, 2CV tem mostra em Paris
Citroën começa as comemorações do pequeno carro que ajudou a reconstruir a França no pós-guerra
DO ENVIADO ESPECIAL A PARIS
As comemorações dos
60 anos do Citroën 2CV já
começaram -pelo menos para
os franceses.
O pavilhão Cité des Sciences
et de L'Industrie, em Paris, reserva uma exposição de apenas
dez carros. É bem pouco para a
importância que o pequeno corisco teve na história da França
no pós-guerra. O nome "2 CV
Expo Show, O Essencial na Essência" não poderia ser outro.
A explicação para tamanha
pequeneza, talvez, seja que
"La Deux", como os franceses
apelidaram, carinhosamente, o
2CV, só se tornará um sexagenário em novembro. Nesse
mês, a Citroën fará uma grande
festa por toda a França.
Enquanto isso, os parisienses
podem ver algumas raridades
do modelo. Da escada rolante
que dá acesso ao pavilhão, já é
possível avistar um vermelho e
um verde, pendurados no teto.
No chão, ao lado, há um 2CV
Charleston branco de 1990, o
último a sair da linha de montagem de Levallois. Todos com o
clássico teto de lona retrátil e a
singela grade frontal, que ostentou diferentes logotipos do
"Chevron" desde 1948.
Há também fones de ouvidos
para explicar parte da história
do 2CV, tido como um carro barato e resistente. Daí o motor
de 375 cm3, de dois cilindros
horizontais e refrigeração a ar.
Chegou a ter 602 cm3, 29 cv e
atingir 115 km/h de final.
Um painel mostra variações
de "La Deux", desde a versão
para o exército até um "tunado", com capô e pára-lamas de
Fusca. Afinal, com 5.114.969
unidades produzidas, alguém
tinha de inventar moda.
(FS)
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