São Paulo, domingo, 03 de dezembro de 2006

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Renault amplia família Mégane e entra no mercado das peruas

Por R$ 70.490, Grand Tour 2.0 16V automática é espaçosa e bem equipada

DA ENVIADA ESPECIAL A CURITIBA (PR)

A família Mégane cresceu com a chegada da perua Grand Tour. O modelo é a aposta da Renault em um segmento de baixo volume de vendas -as "station wagon" representam, hoje, 4% do mercado total.
Diferentemente das rivais Toyota Fielder e Peugeot 307 SW, a Renault entrega um pacote de equipamentos recheado sem cobrar muito por isso.
A R$ 70.490, a topo de linha Grand Tour Dynamique 2.0 16V tem, de série, câmbio automático com opção de trocas manuais seqüenciais, direção elétrica, computador de bordo e comandos de rádio na coluna de direção. Com os mesmos itens -exceto a direção, que é hidráulica-, a 307 SW 2.0 16V, importada da França, custa R$ 79.850. A Fielder 1.8 16V XE-I automática, só com ar-condicionado, direção e trio elétrico, sai por R$ 70.604.
Produzida no Paraná, a perua Mégane é oferecida apenas no acabamento Dynamique, com duas motorizações. O 1.6 16V Hi-Flex -o mesmo usado no Clio- gera 110 cv (cavalos) com gasolina e 115 cv com álcool. Custa R$ 63.490. Além do câmbio automático, a versão 2.0 16V a gasolina dispõe de 138 cv e de transmissão manual de seis marchas. Sai por R$ 66.490, com garantia de dois anos e mais um prorrogável após pagamento de R$ 990.

Tarefa difícil
Do sedã Mégane, a Grand Tour herdou o desenho da dianteira e do painel e ficou 40 quilos mais pesada.
Na briga com a Fielder, líder quase absoluta do segmento, o desafio da Renault será neutralizar a imagem da rede de concessionárias atabalhoada, frente à fama de inquebrável do carro japonês.
"Tivemos dificuldades em organizar a rede desde que assumimos as operações da marca no Brasil. Mas, hoje, ela está consolidada e tem uma programação mais racional de revisão", afirma Alessandro Vetorazzi, gerente de marketing e de vendas da Renault.
Para 2007, a montadora espera vender 5.000 Grand Tour. E, quem sabe, alavancar as vendas do Mégane sedã, que, desde março, só vendeu 4.175 carros.
(DEISE DE OLIVEIRA)


A jornalista viajou a convite da Renault, que cedeu a Mégane Grand Tour para avaliação


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