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Renault amplia família Mégane e entra no mercado das peruas
Por R$ 70.490, Grand Tour 2.0 16V automática é espaçosa e bem equipada
DA ENVIADA ESPECIAL A CURITIBA (PR)
A família Mégane cresceu
com a chegada da perua Grand
Tour. O modelo é a aposta da
Renault em um segmento de
baixo volume de vendas -as
"station wagon" representam,
hoje, 4% do mercado total.
Diferentemente das rivais
Toyota Fielder e Peugeot 307
SW, a Renault entrega um pacote de equipamentos recheado sem cobrar muito por isso.
A R$ 70.490, a topo de linha
Grand Tour Dynamique 2.0
16V tem, de série, câmbio automático com opção de trocas
manuais seqüenciais, direção
elétrica, computador de bordo
e comandos de rádio na coluna
de direção. Com os mesmos
itens -exceto a direção, que é
hidráulica-, a 307 SW 2.0 16V,
importada da França, custa
R$ 79.850. A Fielder 1.8 16V
XE-I automática, só com ar-condicionado, direção e trio
elétrico, sai por R$ 70.604.
Produzida no Paraná, a perua
Mégane é oferecida apenas no
acabamento Dynamique, com
duas motorizações. O 1.6 16V
Hi-Flex -o mesmo usado no
Clio- gera 110 cv (cavalos) com
gasolina e 115 cv com álcool.
Custa R$ 63.490. Além do câmbio automático, a versão 2.0
16V a gasolina dispõe de 138 cv
e de transmissão manual de
seis marchas. Sai por
R$ 66.490, com garantia de
dois anos e mais um prorrogável após pagamento de R$ 990.
Tarefa difícil
Do sedã Mégane, a Grand
Tour herdou o desenho da
dianteira e do painel e ficou
40 quilos mais pesada.
Na briga com a Fielder, líder
quase absoluta do segmento,
o desafio da Renault será
neutralizar a imagem da rede
de concessionárias atabalhoada, frente à fama de inquebrável do carro japonês.
"Tivemos dificuldades em
organizar a rede desde que assumimos as operações da marca no Brasil. Mas, hoje, ela está
consolidada e tem uma programação mais racional de revisão", afirma Alessandro Vetorazzi, gerente de marketing e
de vendas da Renault.
Para 2007, a montadora espera vender 5.000 Grand Tour.
E, quem sabe, alavancar as vendas do Mégane sedã, que, desde
março, só vendeu 4.175 carros.
(DEISE DE OLIVEIRA)
A jornalista viajou a convite da Renault, que cedeu a Mégane Grand Tour para avaliação
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