São Paulo, domingo, 04 de março de 2007

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ESTRANHA COINCIDÊNCIA

Três carros, três formas, um conceito

Esportivos e caros, Nissan, Chrysler e BMW têm comportamentos e aptidões próprios

Interior do Murano não acompanha ousadia externa

DA REPORTAGEM LOCAL

O "crossover" Nissan Murano às vezes parece sentir falta de ser um legítimo utilitário esportivo. O freio de mão é acionado (e desacionado) com os pés, como em muitos jipes.
O acabamento é uma dose de decepção para quem se entusiasma com o design externo. O painel de instrumentos é separado do resto, como na Frontier e no X-Terra. O fundo tem coloração amarelada, e o computador de bordo está ali junto.
Só os bancos de couro com regulagens elétricas e os avisos de manutenção programada na tela do console central lembram os carros de luxo. No volante, as teclas para o ajuste do sistema de som são tão confusas quanto difíceis de usar.
(FABIANO SEVERO)

Sucesso nos EUA, 300C reúne espaço, potência e desenho retrô

DA REPORTAGEM LOCAL

Mesmo com seus rompantes adolescentes, o Chrysler 300C SRT8 tem muitas qualidades enquanto sedã grande. E quando se fala grande, é grande mesmo. São 5 m de um pára-choque ao outro e 3,04 m de entreeixos. O Chevrolet Vectra, considerado grande no Brasil, tem 2,70 m de entreeixos.
Além disso, a Chrysler lançou mão de tudo o que o americano gosta: motor potente e um "pé" nos anos 70. As linhas quadradas remetem aos Chrysler de 30 anos atrás, quando o motor Hemi, criado nos anos 50, começou a fazer fama por lá.
Não é à toa que, nos EUA, o 300C é o maior sucesso da marca desde o Stratus e o Neon, os sedãs mais vendidos da Chrysler na década de 90. (FS)

Sofisticado e simples, 325i Coupé leva uma sinfônica a bordo

DA REPORTAGEM LOCAL

Simplicidade é tudo. John Maeda, cientista do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), referia-se ao sucesso de produtos como o iPod. Maeda se esqueceu do novo BMW 325i Coupé, que consegue a proeza de ser simples e sofisticado ao mesmo tempo.
Tudo o que importa em um carro esportivo de luxo está no interior, como o ar-condicionado digital com regulagens independentes para motorista e passageiro, os bancos de couro com ajustes elétricos e o volante pequeno de boa "pegada".
Também há alto-falantes posicionados como numa sala de cinema. Assim, as freqüências sonoras "correm" pelo interior do carro como na apresentação de uma orquestra sinfônica. (FS)


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