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Para a fábrica, reforço evita desgaste precoce
DA ENVIADA ESPECIAL
Do motor 1.0 16V aspirado, a
versão turbinada aproveita as dimensões de curso e diâmetro dos
pistões, comprimento de biela,
diâmetro das válvulas e dos dutos
de admissão do cabeçote.
"O bloco e praticamente todas
as outras peças foram reprojetadas para adequar-se a novas condições de operação, mais exigentes", diz João Alvarez, gerente responsável pelo desenvolvimento
de motores e câmbios da Volks.
Para atender às severas condições térmica e mecânica de funcionamento do turbo, a montadora afirma que foram desenvolvidos materiais e processos para
evitar o desgaste prematuro, refrigerar pistões e válvulas, aumentar
a resistência estrutural e térmica
do bloco e do coletor de escape.
O turbocompressor que equipa
o motor é o GT12, da Allied Signal. É formado por duas câmaras
que lembram a forma de um caracol: uma ligada ao escapamento, e
a outra, ao sistema de alimentação do motor. Dentro das câmaras, estão, de um lado, uma turbina e, do outro, um compressor.
Embreagem
No motor 1.0 16V turbo, a montadora adotou também o comando de válvulas variável, módulo
que permite a abertura e o fechamento das válvulas dependendo
da rotação do motor. Isso otimiza
o desempenho do carro em qualquer faixa de rotação.
Entre as mudanças no Gol e Parati 1.0 16V está a embreagem, que
foi redimensionada para suportar
o torque e isolar as vibrações de
funcionamento do motor turbo.
As quarta e quinta marchas foram alongadas para aproveitar
melhor as novas faixas de potência e torque. O material das engrenagens foi reforçado para aumentar a durabilidade do conjunto.
Suspensão e freios também foram
recalibrados.
(GP)
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