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Civic está em fase de autoafirmação e apela para a esportividade
DA REPORTAGEM LOCAL
O Honda Civic Si é garoto novo. Ainda está em fase de autoafirmação como esportivo nato,
precisa exagerar nos adereços
para entrar no "hall" da alta
performance.
Traz volante pequeno de três
raios revestido de couro, manopla curta do câmbio de seis
marchas, "shift light" (luz indica rotação máxima para troca
de marcha) e painel vermelho
em dois níveis.
O Subaru Impreza WRX já
passou dessa fase. Não precisa
ficar provando nada para ninguém, goste dele ou não.
Há anos, trata seu proprietário como um engenheiro: há requinte na parte técnica (motor,
tração e acerto de chassi) e descuido na estética (design externo e acabamento).
O interior tem material plástico do quilate do Celta e emendas desencontradas, o que não
compromete o silêncio em altas velocidades. O isolamento
acústico é ótimo, e o silêncio do
"boxer", idem.
Mas não perca tempo procurando botões onde não vai
achar. No Subaru, o que existe é
o que você consegue ver de primeira. Nada de regulagem de
altura dos faróis de xenônio, retrovisor fotocrômico ou sensor
de obstáculos -faltam também
ao Civic Si.
O Honda, porém, é mais barato. Custa R$ 96.965, quase
R$ 20 mil a menos que o WRX.
É diferença suficiente para quitar o seguro caro do Civic e sobrar um trocado para alugar o
autódromo de Interlagos num
"track day". Afinal, é na pista
que o Si vale cada centavo.
(FS)
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