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Novas gerações de Golf e Mégane deixam Brasil para trás
José Augusto Amorim/Folha Imagem
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Enquanto a VW brasileira vende a 4ª geração do Golf, Paris revela a 6ª, com versão GTI de 210 cv |
DO ENVIADO ESPECIAL
Não tem jeito. A cada salão
automobilístico, o Brasil se distancia dos mercados desenvolvidos, mesmo sendo apontado
como uma das principais saídas
para as montadoras crescerem
fora da Europa e dos EUA.
Em casa, a Renault mostrou a
terceira geração do Mégane,
que já teve 8 milhões de unidades vendidas. Por enquanto
disponível apenas nas versões
hatch e cupê, o Mégane perdeu
a traseira cortada abruptamente e ganhou equipamentos como o freio de mão eletrônico e o
sistema de navegação em três
dimensões com Bluetooth.
Seu maior rival, o Volkswagen Golf, chega à sexta geração
como o modelo mais vendido
na história da montadora. E
mantém sua identidade visual,
com caixas de roda sobressalentes e uma larga coluna "C".
Aos 32 anos, o GTI será lançado oficialmente depois de
abril de 2009 com preço de
26,4 mil (R$ 73,3 mil). No
Brasil, a quarta geração custa
até R$ 101.550 e usa um motor
1.8 turbo de 193 cv -o europeu
usa um 2.0 turbo de 210 cv, vai
a 240 km/h e oferece controle
dinâmico de chassi.
Também no segmento dos
médios, o Peugeot 308 ganhou
sua versão cupê-cabriolet, com
teto rebatível em 20s, operação
que reduz o porta-malas de 465
litros para 266 litros. Mas não
será importado para o Brasil,
pois o antecessor ganhará sobrevida com o motor 2.0 Flex
nas versões hatch e sedã.
O Ford Ka também não será
reconhecido por um brasileiro
em Paris. Ainda que o hatch de
São Bernardo do Campo seja
um sucesso, ele não foi feito para jovens que querem, por
exemplo, interior verde-limão.
Feito na linha de montagem
do Fiat 500, cuja importação
para o Brasil está confirmada, o
Ka europeu terá pela primeira
vez a opção de motor a diesel.
Ah, também aparecerá no filme
de James Bond.
(JAA)
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