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Na compra racional, "micos" se destacam
Carros como Classe A nacional e Corolla importado valem a pena se motorista não pensa em revendê-los
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Numa loja de veículos usados, dois modelos custam o
mesmo. Um deles já passou pela mente do cliente, e o outro é
um carro menos conhecido,
mas mais novo e equipado.
Essa situação hipotética pode se repetir se você levar em
conta os carros considerados
"micos" de mercado. Há vários
motivos para isso: ou fracassaram em vendas e acabaram
saindo de linha ou receberam
uma ampla reestilização ou tiveram problemas mecânicos.
"Vale a lei da oferta e da procura. Quando um determinado
produto não encontra compradores, o preço cai até que ele comece a ser atraente", diz o economista Jorge Blanes.
O vendedor Marcelo Voluer
alerta: "Um "mico" só vale a pena se o cliente não está preocupado com o valor de revenda,
pois terá menor valor no futuro". Se o modelo já saiu de linha, é necessário um cuidado
redobrado porque, quanto
mais antigo, maior será a dificuldade para encontrar peças.
Um caso de "mico" é o Fiat
Tipo 1.6. Chegou a ser o veículo
mais vendido no Brasil em janeiro de 1995, mas uma série de
incêndios abalou sua imagem, e
a Fiat fez dois recalls. O defeito
atingia somente essa versão,
mas as vendas de todas foram
prejudicadas.
(EDUARDO HIROSHI)
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