São Paulo, domingo, 06 de abril de 2008

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Na compra racional, "micos" se destacam

Carros como Classe A nacional e Corolla importado valem a pena se motorista não pensa em revendê-los

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Numa loja de veículos usados, dois modelos custam o mesmo. Um deles já passou pela mente do cliente, e o outro é um carro menos conhecido, mas mais novo e equipado.
Essa situação hipotética pode se repetir se você levar em conta os carros considerados "micos" de mercado. Há vários motivos para isso: ou fracassaram em vendas e acabaram saindo de linha ou receberam uma ampla reestilização ou tiveram problemas mecânicos.
"Vale a lei da oferta e da procura. Quando um determinado produto não encontra compradores, o preço cai até que ele comece a ser atraente", diz o economista Jorge Blanes.
O vendedor Marcelo Voluer alerta: "Um "mico" só vale a pena se o cliente não está preocupado com o valor de revenda, pois terá menor valor no futuro". Se o modelo já saiu de linha, é necessário um cuidado redobrado porque, quanto mais antigo, maior será a dificuldade para encontrar peças.
Um caso de "mico" é o Fiat Tipo 1.6. Chegou a ser o veículo mais vendido no Brasil em janeiro de 1995, mas uma série de incêndios abalou sua imagem, e a Fiat fez dois recalls. O defeito atingia somente essa versão, mas as vendas de todas foram prejudicadas. (EDUARDO HIROSHI)


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