|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Audi avalia se vai mesmo parar a produção do A3 no país
FREE-LANCE PARA A FOLHA, EM GENEBRA
A próxima marca a deixar o
Brasil -as últimas foram a japonesa Suzuki e a espanhola Seat,
pertencente ao grupo Volkswagen- deve ser mesmo a Audi,
também da Volks. Mas o martelo
não foi batido. Tudo depende de
uma decisão: que modelo poderia
ser produzido na fábrica de onde
hoje saem VW Golf e Audi A3?
Um provável acordo, que anularia os impostos de importação
entre os países do Mercosul e a
União Européia, faria a produção
do Audi de quatro portas no Brasil perder o sentido.
"Não tem por que produzir o
carro lá e não mandar nada para a
Europa. O Brasil é um país privilegiado, pois é o único que fabrica o
Audi A3 de cinco [quatro] portas.
Lá são vendidos muito mais A3 de
cinco [quatro] portas do que de
três [duas]. Toda essa situação
tem a ver com a economia brasileira", disse à Folha Jürgen De
Graeve, que chefia o setor de comunicações das áreas corporativa
e financeira da Audi AG.
Queda de presidentes
Segundo ele, porém, a decisão
não está tomada. "Não seria uma
boa saída. O Brasil é o mercado
mais importante da América Latina." Na Europa, já roda uma versão renovada do Audi A3, mas só
de duas portas. A de quatro portas
não foi lançada ainda.
O futuro da Audi no Brasil teve
várias versões na Europa. Segundo uma, os prejuízos da VW com
o investimento na fábrica paranaense, aliados à perda da liderança para a Fiat, teria derrubado
dois presidentes da companhia
no país. A razão mercadológica
continua a mais plausível.
(LPz)
Texto Anterior: Marcas alemãs desequilibram "campo neutro" Próximo Texto: Utilitário: EcoSport deixa de ter só cara de "off-road" Índice
|