São Paulo, domingo, 08 de fevereiro de 2009

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Óculos escuros deveriam ser de série na C4 Picasso

Para-brisa enorme e reflexos no painel "pedem" proteção para os olhos

DA REPORTAGEM LOCAL

A Citroën sempre bagunçou a cabeça dos que entram porta adentro do 2CV, do DS, do XM e agora da C4 Picasso.
Nela tudo está no lugar errado. Ou certo. É impossível se sentir no seu próprio carro, o que pode ser bom.
Você lança a mão no console central procurando a alavanca de câmbio e acha uma geladeirinha para resfriar a Coca-Cola.
Depois usa o dedão para levantar uma portinhola no console sonhando com os comandos do ar-condicionado. E nada. Surge o toca-CDs, até feioso para o futurismo do painel.
Ora, e onde está a alavanca do freio de mão? Não está. Só há um botão escrito "(P)" com a deixa de que é possível travar as rodas ao estacionar.
Tudo conspira para bagunçar a sua cabeça. Inclusive o para-brisa, que faz o motorista enxergar o mundo com outros olhos. Sempre de óculos escuros, para protegê-lo do reflexo do fecho cromado do painel e das aletas atrás do volante.
Designers de interiores sabem que devem evitar cores claras e cromados no painel.
Por fora, tudo bem. Dá requinte à grade e aos novos para-choques, mais envolventes que os da Grand C4 Picasso.
Aliás, ela é a principal rival da C4 Picasso (R$ 80,7 mil). Com o mesmo motor 2.0 (143 cv), a Grand sai por R$ 86 mil já com teto de vidro, sensores de obstáculos dianteiro e traseiro e, claro, dois banquinhos extras lá atrás. Você pode até não querer levar sua sogra, mas ela irá preferir a Grand. (FABIANO SEVERO)


A Citroën cedeu o carro para teste

INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA
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