São Paulo, domingo, 08 de agosto de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

CARRO DE PAIZÃO

Motor 2.0 do Accord é mais eficiente que 2.4 do Malibu

Diferença de torque e potência entre rivais é pequena, mas carroceria pesada prejudica média de consumo do sedã da Chevrolet

DE SÃO PAULO

O rodar silencioso do Malibu só é interrompido pelo som dos alto-falantes Bose.
Ironia do destino: o rádio, durante o teste Folha-Mauá, começa reproduzindo a propaganda do Ford Fusion, que emplaca cerca de mil unidades mensais -o triplo do debutante da Chevrolet.
Um dos mais vendidos nos EUA, o Accord é só o lanterna entre os sedãs de até R$ 100 mil no Brasil. Emplacou apenas 28 carros em julho.
Cara e pouco recheada, a versão 2.0 ainda tem o motor menos potente -156 cv.
Esse propulsor, porém, mostra-se o mais eficiente do segmento. Acelera como o Malibu 2.4 e o Fusion 2.5, mas é bem mais econômico.
Na cidade, o Accord percorre 9 km/l com gasolina.
Pode comparar com o pessoal do escritório: é o consumo do Peugeot 207 1.4 automático da secretária.
Boa parte do feito vem da competência do câmbio automático de cinco marchas.
Já o motor de 171 cv do Malibu é mais apetitoso e cobra caro para empurrar os 1.582 kg do sedã. Não ultrapassa a média de 11,4 km/l na estrada. Se o raso e comprido porta-malas (428 l) estiver vazio.
A cavalaria extra e os controles de tração e estabilidade ajudam na prova de aceleração. O GM cravou 100 km/h -no estiloso velocímetro de fundo azul- em 10,4s. Pressa de quem não precisa bater cartão no trabalho.
Culpa, em parte, do câmbio automático de seis marchas, preguiçoso em manual.
Pior é o "freio de mão" no pé esquerdo, como em picapes da GM. Assim, manobrar o Malibu em rampas requer mestrado em baliza.

INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA
www.maua.br
0/xx/11/4239-3092


Texto Anterior: Carro de paizão
Próximo Texto: Venda de carros automáticos bate recorde no Brasil
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.