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Número de convocações cresce 35%
DA REPORTAGEM LOCAL
O recall não é novidade
no Brasil. Novo é o aumento do número de convocações. Em 2007, foram 35%
a mais que em 2006: 57
modelos de 15 marcas contra 42 carros de 12 marcas.
Os números são do Procon-SP, que monitora os
recalls. Segundo o órgão, a
General Motors é a campeã, com 13 convocações.
Por modelo, o líder é o Volvo XC90 (quatro vezes).
"O aumento da produção e algumas dificuldades
nos projetos, devido aos
prazos exíguos, têm contribuído para o aumento
dos recalls", afirma Paulo
Butori, presidente do Sindipeças (sindicato das indústrias de autopeças).
Além disso, Butori diz
que as montadoras exigem
cada vez mais responsabilidade dos sistemistas. "O
aumento nos custos de
produção [de peças] não é
repassado às montadoras,
e pode haver prejuízo à
qualidade do produto."
Para Milton Lubraico,
gerente de novos programas de engenharia da
Ford, não basta dizer que o
produto tem qualidade. "O
cliente precisa reconhecer
isso no dia-a-dia." No ano
passado, a Ford fez apenas
um recall, com o Explorer.
É o mesmo número da
Volkswagen (Passat), da
Honda (Accord) e da Toyota (Hilux). O Fox já foi
chamado em 2004 -troca
da fechadura do capô- e
em 2006 -em maio, para a
substituição do software
do motor e, em agosto,
com possível defeito na galeria de combustível.
Para Ivan Pinto, professor da ESPM, "isso mostra
que a empresa está comprometida com a responsabilidade social".
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