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Teste Folha-Mauá
Com 2 anos, Civic desperta mais jovialidade que Corolla
Econômico, Honda perde para novo Toyota em equipamento e bagageiro
DA REPORTAGEM LOCAL
Reza a lenda que o carro ideal
é aquele que atende aos desejos
do consumidor. Melhor será
descobrir um desejo que esse
cliente nem sabia que tinha.
É a novela Civic versus Corolla. A Toyota foi impecável no
quesito "saciar desejos". Adotou equipamentos previsíveis
como faróis de xenônio, sensor
de obstáculos, direção elétrica,
bom porta-malas (470 l contra
340 l do Civic), função "um toque" para os vidros e bancos de
couro com ajuste elétrico.
É a prova de que a marca entendeu que o Corolla aqui não é
um sedã básico, como nos EUA,
onde parte de US$ 15 mil. É o
carro do executivo brasileiro,
que quer mimos "básicos".
"Brigamos no Japão para ter
esses equipamentos no Brasil",
conta Daniel Suzuki, gerente de
engenharia de produto.
A Honda foi mais longe. Fez,
em 2006, um sedã esportivo e
despertou nesse consumidor
um sentimento de jovialidade
que ele nem sabia que tinha. E
mais: atraiu jovens de verdade.
Esses jovens, porém, são vulneráveis a mudanças, e um carro modernoso pode tirá-los da
Honda. É um risco que a Toyota nunca quis correr, e os 33 milhões de Corolla produzidos no
mundo -130 mil aqui- dão a
entender que ela está certa.
Manter o motor 1.8 flexível
de até 136 cv (cavalos) com álcool é suficiente para um carro
que ganhou apenas 50 kg. Não é
à toa que, contra o Civic (1.8 de
140 cv), deu empate na pista.
A Toyota só falhou no câmbio
automático de quatro marchas.
Ele é decidido, mas deixa o giro
alto demais. "Os clientes queriam um carro "esperto'", diz
Suzuki. O Honda, com cinco
marchas bem escalonadas, é
até 1,7 km/l mais econômico.
Ganha também no preço. O
LXS com banco de couro sai
por R$ 72.160, R$ 2.350 abaixo
do Corolla XEi.
(FABIANO SEVERO)
Os carros foram cedidos para teste
pelas montadoras
INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA
www.maua.br
0/xx/11/4239-3092
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