São Paulo, domingo, 13 de abril de 2008

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Teste Folha-Mauá

Com 2 anos, Civic desperta mais jovialidade que Corolla

Econômico, Honda perde para novo Toyota em equipamento e bagageiro

DA REPORTAGEM LOCAL

Reza a lenda que o carro ideal é aquele que atende aos desejos do consumidor. Melhor será descobrir um desejo que esse cliente nem sabia que tinha.
É a novela Civic versus Corolla. A Toyota foi impecável no quesito "saciar desejos". Adotou equipamentos previsíveis como faróis de xenônio, sensor de obstáculos, direção elétrica, bom porta-malas (470 l contra 340 l do Civic), função "um toque" para os vidros e bancos de couro com ajuste elétrico.
É a prova de que a marca entendeu que o Corolla aqui não é um sedã básico, como nos EUA, onde parte de US$ 15 mil. É o carro do executivo brasileiro, que quer mimos "básicos".
"Brigamos no Japão para ter esses equipamentos no Brasil", conta Daniel Suzuki, gerente de engenharia de produto.
A Honda foi mais longe. Fez, em 2006, um sedã esportivo e despertou nesse consumidor um sentimento de jovialidade que ele nem sabia que tinha. E mais: atraiu jovens de verdade.
Esses jovens, porém, são vulneráveis a mudanças, e um carro modernoso pode tirá-los da Honda. É um risco que a Toyota nunca quis correr, e os 33 milhões de Corolla produzidos no mundo -130 mil aqui- dão a entender que ela está certa.
Manter o motor 1.8 flexível de até 136 cv (cavalos) com álcool é suficiente para um carro que ganhou apenas 50 kg. Não é à toa que, contra o Civic (1.8 de 140 cv), deu empate na pista.
A Toyota só falhou no câmbio automático de quatro marchas. Ele é decidido, mas deixa o giro alto demais. "Os clientes queriam um carro "esperto'", diz Suzuki. O Honda, com cinco marchas bem escalonadas, é até 1,7 km/l mais econômico.
Ganha também no preço. O LXS com banco de couro sai por R$ 72.160, R$ 2.350 abaixo do Corolla XEi. (FABIANO SEVERO)


Os carros foram cedidos para teste pelas montadoras

INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA
www.maua.br 0/xx/11/4239-3092


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